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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Segundo o Diário de Notícias e o Público foi ordenado aos serviços do ministério da Justiça e também da Economia para que identificassem, no programa eleitoral do PS, as medidas que tinham sido executadas pelo Governo, ou estavam em vias de o ser.
Segundo o DN não se tratou de um "erro" isolado de "um funcionário", como alegou, no caso do seu ministério, Paula Teixeira da Cruz, mas de uma prática que atinge outros gabinetes do executivo como o da Economia que o ministro Pires de Lima já confirmou como tendo sido um pedido indevido. A notícia veiculada pelo DN destaca que Pires de Lima confirmou que "após averiguação, apurou-se que, por iniciativa própria indevida seguiu um email para três organismos com pedido de informações por parte de um serviço de um gabinete do ministério", afirma a mesma fonte, acrescentando que "o ministro da Economia já deu instruções para que esta situação, que se lamenta, naturalmente, não volte a ocorrer."
Mentem, desmentem, deturpam, omitem, voltam a mentir e acaba por ser sempre os outros, os de baixo, que erram, mas, na hierarquia de topo nunca há responsabilidades políticas. Nada acontece.
Desta trapalhada pode concluir-se que, afinal, o programa do Partido Socialista sempre os preocupa e terá coisas que pretendem executar. Como podemos interpretar isto?
Há uma espécie de bando que se integram em fações nos partidos da direita que, nos últimos anos, nos tem governado cuja honestidade e caráter políticos são coisa que tem deixado muito a desejar. É a direita à portuguesa. Que tudo nega, que engana, que se apropriou do aparelho de estado para se manterem no poder e que, face a factos concretos, se esconde atrás de quem está abaixo deles.
Não é Portugal que os move. Não querem saber de Portugal para nada. Querem é construir um Portugal para eles, à sua imagem e semelhança, mesmo sacrificando a maior parte dos portugueses desde que isso sirva os seus interesses. Se tiverem algum interesse por Portugal é porque coincide com os seus próprios interesses.
Estar no poder serviu-lhes para construírem durante estes últimos anos uma máquina que está a servir-lhes para manipularem a opinião pública através de órgãos de comunicação social que está na posse de mãos de investidores cujos capitais são provenientes de apoiantes desta direita que pretende, através da falsidade e da omissão, conquistar votos que sirvam a sua causa.
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