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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
No editorial de hoje do Jornal i, o diretor executivo adjunto, José Cabrita Saraiva escreve a propósito do acidente mortal do antigo jogador do Benfica e do Atlético de Madrid ao volante do seu veículo desportivo e a outros que tiveram acidentes a alta velocidade.
Termina o seu editorial com um argumento que subscrevo na integra: “Quem anda na estrada a velocidades moderadas vê com frequência situações deste género, acidentes à espera de acontecer, automóveis que seguem claramente à margem da lei, a velocidades, por exemplo, na ordem dos 150/160 km/h em zonas onde o limite é de 80. Não faria sentido as autoridades, em vez de fazerem operações stop para cobrarem dívidas ao fisco e outras coisas do género, andarem mais na rua para apanharem estes homicidas em potência? É que só não os vê quem não quer”.
É que, segundo Cabrita Saraiva, o excesso de velocidade é um problema quase generalizado e de proporções preocupantes. Diariamente são noticiados acidentes de violência extrema sendo um deles o mais impressionante o de um jovem, segundo o Correio da Manhã TV, aluno da Universidade da Beira Interior que morreu na passada quinta-feira, pelas 19h00, em consequência da colisão frontal do carro em que seguia com um camião de transporte de maquinaria pesada. O acidente ocorreu na EN18, à entrada da Covilhã em que, na sequência de um choque frontal, o seu BMW ficou literalmente partido em dois.
Escreve ainda Saraiva que “há dias fiquei arrepiado quando, numa estradinha fora de Lisboa, um carro “kitado” passou por mim em sentido contrário a uma velocidade em que qualquer deslize seria fatal... para ele e para quem tivesse a infelicidade de estar no seu caminho.”.
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