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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Esperemos que a forma como a questão da Grécia tem sido tratada por Passo Coelho e António Costa não seja uma pedra no sapato do primeiro e uma bolha no pé do segundo.
A minha perceção sobre as intervenções do tipo mestre-escola do primeiro-ministro Passos Coelho sobre a Grécia é simultaneamente de saturação e desorientação ficando sem saber o que pensa de facto sobre o assunto porque avança ou recua consoante o que se vai falando na europa da Alemanha e sobretudo as do ministro das Finanças alemão.
Até para Schäuble parece que o problema da Grécia é mais complicado e que não se resolve apenas com mudanças de Governo nem com pressões exercido sobre partidos que governam e de quem não se gosta e continua a firmar creio que apenas para agora jogar com a vontade do povo grego se manter no euro.
Hoje Schäuble que pôs sobre a mesa no Eurogrupo a ideia de uma saída temporária da Grécia do euro durante cinco anos, sublinhou hoje numa entrevista rádio pública Deutschlandfunk que essa hipótese não era uma obrigação nem uma proposta para Atenas mas que a ideia se baseava no pensamento de muitos economistas, também na Grécia, que duvidam que o país possa solucionar os seus problemas sem um corte da dívida, que, precisou, é impossível de fazer no âmbito da união monetária.
Não parece ser inteligível que, como diz o ministro das finanças alemão, não existe a possibilidade de corte da dívida no âmbito da união europeia, como é que ele coloca a hipótese da Grécia sair do euro, mesmo que temporária, se essa hipótese não está contemplada nos tratados europeus.
Algo vai acontecer dentro de alguns meses e isto é uma forma de começar a preparar a opinião pública da Alemanha e da Europa.
Também hoje Draghi disse ser "incontroverso que o alívio da dívida é necessário e acha que ninguém ainda contestou isso". E acrescentava que "A questão é saber qual a melhor forma de alívio da dívida dentro da nossa estrutura, dentro do nosso quadro institucional legal. Eu acho que devemos concentrar-nos neste ponto nas próximas semanas."
Draghi disse ainda que o BCE continua a agir na suposição de que a Grécia era e continuaria a ser um membro da zona do euro.
Terá Washington pressionado nos últimos meses para haver um acordo que mantenha a Grécia no euro e que inclua o alívio da dívida do país?
Um relatório do FMI vem dizer que a restruturação proposta pelos credores europeus é insuficiente para responder à crise da dívida grega e aponta a deterioração dramática da sustentabilidade da dívida torna necessário o alívio da dívida a uma escala que teria de ir bem para além do que foi pensado até agora – e do que foi proposto pelo Mecanismo de Estabilidade Europeu”, diz o relatório.
O que ontem e hoje se passou com a Grécia foi uma derrota e a tristeza da humilhação dum povo e a vitória de todos os que não gostam da democracia tal qual como ela existe. Isto é, obrigam a que a democracia e a governação de países soberanos sejam obrigatoriamente governados por de um só, ou dois partido em unicidade, normalmente sempre os mesmos.
Foi uma guerra, primeiro pela interferência no processo democrático interno da Grécia e segundo foi a ocupação de um país sem utilização de armas.
Tsipras foi, e é, um exemplo da resistência política e ideológica contra poderes dominantes que odeiam a democracia e a prática do voto tal e qual como existe.
O que é estranho é que a dívida da Grécia é impagável e os credores sabem que o é. Todavia aceitam emprestar mais dinheiro, mesmo mediante condições, sabendo que a economia não vai resistir e que a dívida continuará a ser cada vez mais impagável.
Será que os prestamistas entraram numa crise de estupidez grosseira? Deixa-nos a pensar!
A partir de hoje a União Europeia passou a estar em perigo. Está em curso a falência democrática e aberto caminho para o seu défice democrático. Neste contexto considero défice democrático a ocorrência que se dá quando organizações ou instituições, aparentemente democráticas, elas mesmas constituídas por governos aparentemente democráticos, ficam aquém de cumprir princípios da democracia nas suas práticas ou operações que digam respeito aos povos.
É a morte da democracia na sua plenitude promovida por países cuja ambição é a de submeter outros que não sigam as suas regras ditas democráticas por via de pressões económicas e de dependência financeira.
Agora foi a Grécia a ser submetida por países cujos regimes se dizem democráticos mas que, afinal, por preconceito ideológico, fazem exercícios de ditadura.
O senhor que se segue por favor!
Em Portugal o problema da Grécia tem provocado comentários e análises motivados por preconceitos partidários e ideológicos que chegam ao ponto do irracional como os comentários de Luís Pedro Nunes, diretor do Inimigo Público, que pretende ter graça e satirizar mas que de graça nada tem. Em vez de distanciamento e isenção que se esperaria por parte de comentadores e analistas políticos, formando e informando, o que se vê é desinformação e tropeços em comentários emocionais, ideológica e tendencialmente partidarizados.
Os senhores que mandam na Europa não se dão bem com a esquerda, mas dá o seu beneplácito a governos de direita em coligação com sociais-democratas que lhe sejam fiéis e obedientes. É isto que está em cima da mesa, daí a teimosia dos dirigentes europeus que vêm com desagrado e querem fazer com que seja um mau exemplo para se no futuro chegarem ao poder partidos de esquerda mesmo que democraticamente eleitos. Chamam-lhe esquerda radical mas onde está a outra, a não radical? Essa já foi há muito absorvida deixando de ter representação significativa.
Há que reconheçer que a responsabilidade é de todos, políticos, governos, do povo, e dos líderes europeus mas parece que estes últimos não querem assumir as suas responsabilidades e centram-se apenas em arranjar formas de fazer cair um governo apenas por ser duma esquerda não-alinhada com as propostas que lhe querem impor.
O problema é, por isso, mais político do que financeiro e económico. Não é com vinagre que se apanham moscas diz o povo. A direita que toma posições radicais e que governa a europa, onde Portugal também se encontra, preferiu utilizar sprays fortíssimos para afastar uma espécie de moscas que lhe vieram cair em cima do prato.
É necessário ter em conta que não se trata de moscas mas de um país que foi enfraquecido por medicamentos que era suposto fortificá-lo mas que o colocaram num estado de tal depauperação que está em vias de não conseguir sequer levantar-se. No entanto, quem nos governa na Europa quer mostrar para a opinião pública que já reduziu o máximo que podia o princípio ativo do medicamento prescrito que estavam a obrigar os gregos a ingerir. Mas este princípio ativo não ajuda à cura da doença mas colocar o doente num estado de letargia durante anos.
Vamos ser objetivos, têm sido identificados na Grécia situações como evasão fiscal, a falta de agilização na cobrança de impostos, a corrupção, mau funcionamento dos tribunais administrativos, problemas de oligopólios, nas profissões, etc.. A quem devemos imputar a responsabilidade disso senão aos governos anteriores que fora socialistas, direita e de centro direita de coligação e outras fórmulas mágicas de coligações que nunca conseguiram por falta de vontade política, comprometimento com o status quo e porque nunca quiseram tocar em privilégios instalados durante anos.
A Grécia tem responsabilidades de estar na situação em que se encontra, mas a responsabilidade não é, por certo, do Syriza que nunca esteve sozinho no governo da Grécia nem sob a forma de qualquer coligação. O Syriza está no Governo da Grécia como consequência do que fizeram os governos antecedentes.
É bom recordar que em 23 de abril de 2010 o Governo da Grécia era liderado por Papandreou do partido socialista, altura em que foi pedido o primeiro resgate financeiro devido à crise europeia fazendo entrar 100 mil milhões de euros provenientes das três entidades internacionais (União Europeia, Banco Central Europeu e FMI). Em março de 2012 recorre a um segundo resgate de 130 mil milhões que entraram até finais de 2014. O resultado das condições impostas pela troika ao governo de Atenas, com Samaras da Nova Democracia então no poder, não foram cumpridas e as que o foram também não resultaram apesar dos extremos sacrifícios a que sujeitaram o povo grego.
Ao aceitar o empréstimo da troika em troca de €245,6 mil milhões de euros de maio de 2010 a março de 2016, o Governo comprometia-se à da implementação de reformas económicas, privatizações e medidas de austeridade.
No momento de uma das avaliações a troika encontrou um desfasamento no cumprimento das metas do plano de cerca de 2,5 mil milhões de euros nas contas e pedia medidas acrescidas de austeridade mas o Governo insistia nas suas contas que eram as corretas e sujeitou-as ao parlamento que as aprovou.
Para Mariana Mazzucato do The Guardian o problema da Grécia não pode ser resolvido com cortes e mais cortes e acrescenta que "o problema da Grécia nunca foi um problema de liquidez mas de solvência, ou seja, a sua incapacidade para cumprir os compromissos com os recursos que constituem seu património ou ativo. Foi a crise da competitividade agravada pela crise financeira. A crise grega não aguentando mais cortes deveria ser direcionada uma estratégia de investimento sério, acompanhado por reformas sérias do Estado e da fiscalidade tendo em vista a competitividade. A insistência no status quo de mais austeridade produz uma Grécia cada vez mais fraca, com mais desemprego e mais perda de competitividade."
A Grécia tem problemas que quer resolver mas precisa do apoio da União Europeia que lho está a negar apenas, e só, por mero preconceito e receio de que outros países possam seguir-lhe o exemplo de se atreverem a votar em partidos que não são aceites por governos que pretendem ser dominantes e hegemónicos. A estratégia tem sido dominar e controlar pacificamente outros países mais fracos, através de governos subservientes que não lhes crie problemas, de modo a possam ficar no domínio da sua influência e da qual não se possam libertar. É uma espécie de colonialismo dos tempos moderno através da finança, isto é, uma forma de domínio económico, político e social, exercido por um país sobre outro, separado geograficamente dele.
O plano de Schäuble
Em Atenas admite-se que Schäuble estava a planear eliminar, ou melhor, neutralizar e imobilizar o novo governo de esquerda na Grécia.
Até ao final esteve aliado aos governos Espanhol e o Português, que em última análise, também abandonou.
A fim de alcançar o isolamento histórico do Sr. Schäuble nos bastidores foram necessários acordos com líderes europeus. O Primeiro-Ministro grego esteve pessoalmente em contato por três vezes com o presidente francês François Holland que, de acordo com fontes, prometeu ajudar.
O Sr. Tsipras terá dito que "eu não vou deixá-lo junto nessa negociação". Em alguns aspetos Hollande, em última instância, conseguiu isolar o Sr. Schäuble e, por extensão, a chanceler Angela Merkel . Os franceses têm as suas próprias razões, eles foram oprimidos pelos alemães nos últimos anos e, talvez, eles apostassem na derrota estratégica da Alemanha e, neste momento, parece que a Grécia lhe ofereceu essa oportunidade.
Além disso, os laços dos franceses com os americanos são muito fortes e influência de Washington em Paris é intensa. Como todos sabem, a administração Obama pressionou os governos europeus no sentido de encontrar uma solução para o problema grego.
Em qualquer caso, Tsipras considera sessão Eurogrupo de sexta-feira histórica, não apenas para a Grécia, mas para a Europa. "É a primeira vez que o alemão não está seguindo o seu rumo", disse aos seus parceiros, insistindo que o acordo tem grande importância para toda a Europa.
O Primeiro-Ministro, não se ilude. Ele repete que "nós simplesmente temos a nossa cabeça acima da água" e observa que "a partir de agora temos um grande caminho difícil de seguir". Ele não esconde o fato de que "a situação é terrível ", que "os cofres estão vazios" e que "os bancos foram paralisados por um clima artificial de incerteza e insegurança".
Na sexta-feira à noite, ele disse aos seus parceiros que "a situação continua crítica", mas que ele esperava que, após o acordo "o clima mudaria os mercados" e ajudaria o governo agir num ambiente mais estável. Ele não afastou a sua preocupação de que o governo pode ter que enfrentar as mesmas dificuldades em junho, mas estima que, entretanto, terá a oportunidade da estabilizar-se no plano interno e levar assuntos do país para a frente.
Além disso, Tsipras acredita que, entretanto, será capaz de tirar proveito da cooperação com as organizações financeiras europeias e internacionais e criar uma relação de confiança com eles, capaz de oferecer oportunidades e flexibilidade no exercício e desenvolvimento de políticas.
Extraído da versão inglesa do jornal Grego "TO BHMA"
No contexto europeu as posições tomadas contra a Grécia são demonstrativas duma democracia hipócrita que se está a viver na U.E. e se está a propagar por influência e pressão da Alemanha e outros países.
Estes políticos que Governam a Europa deixaram de ter sentido de Estado, e o respeito que seria suposto terem por estados soberanos. Para já não falar do primeiro-ministro e do Presidente da República, este último há muito que passou a ser mais uma figura de estilo e uma espécie de assessor do Governo, as declarações de Schäuble passaram as raias do bom senso democrático que se lhe exigia ao afirmar que "gregos elegeram um governo de irresponsáveis".
Schäuble anda irrequieto e nervoso e está a perder a calma que seria suposto manter. O jornal Público de hoje relata que "O porta-voz do Governo grego começou por dizer que a Grécia "não se deixa chantagear com ultimatos”. E depois de Schäuble ter afirmado antes da reunião do Eurogrupo “ter pena” dos gregos que elegeram um Governo “irresponsável”, Tsipras respondeu na mesma moeda, declarando aos deputados do Syriza que o ministro alemão “perdeu a calma” durante a reunião e que teria tecido considerações insultuosas sobre a Grécia.
O que ele chama simultaneamente de irresponsáveis é ao povo grego que se defende da humilhação social a que foi submetido por outros países que seria suposto serem parceiros. A história mostra que houve momentos em que países soberanos que não se submetendo voluntariamente a outro a isso foram obrigados pela força das armas. Agora a capitulação obriga-se com outro género de forças e de ameaças.
O que são governos responsáveis para aquele senhor que faz afirmações pró-totalitárias? Serão por acaso governos que gostaria de impor através dum partido por ele escolhido? Talvez partido único?!
Com um descaramento despudorado afirmou ainda que "a Grécia estava no bom caminho para resolver a crise até que chegou o novo governo presidido por Tsipras". Especialistas e pessoas de boa-fé sabem que não será possível a um país totalmente devastado pela austeridade e com uma dívida pagável apenas em centenas de anos resistir com a aplicação das mesmas medidas, a não ser que Schäuble esteja a pensar em tornar a Grécia um colonato ou um protetorado alemão.
Por aquelas declarações parece estar subjacente um espírito antidemocrático que vai naquelas cabeças e que pretendem condicionar negativamente, e de forma revanchista, as posições políticas e técnicas para a resolução dos problemas do povo grego.
Há por aí no nosso país comentadores do CDS como Nuno Magalhães que pretendem fazer inverter o processo dizendo que quem está a pressionar a Alemanha e a europa é a Grécia! Isso era como se a Grécia tivesse uma capacidade de pressão tal que colocasse a Alemanha nervosa. De facto Schäuble parece estar nervoso mas por não querer perder a razão que julgava ter para debelar a crise da UE através da austeridade extrema. Portugal é agora o seu argumento.
Portugal está metido numa europa onde uns países pretendem subjugar outros, normalmente os mais fracos cruzada apoiada internamente por germanistas traidores que se refugiam nos tratados e compromissos.
Portugal serve agora de exemplo, qual animal exótico metido numa jaula, para mostrar ao clube europeu a rasto da Alemanha que o caminho seguido foi, é ou será o correto e o único possível. Isto com a conivência dos Pétains que nos governam. Alguns canais de televisão, talvez sem se aperceberem (!), fazem de bons servidores e lacaios do Governo porque lá vão alinhando noticiários propagandísticos de elogios, insistindo em factos que, apesar de verídicos, são facciosa e tendenciosamente apresentados. Um exemplo? O exagerado caso do pagamento antecipado do empréstimo concedido pela troika a Portugal que o Eurogrupo vai autorizar como se de um grande feito se tratasse que não foi mais do que uma estratégia inteligente que qualquer governo faria. Pediu dinheiro a juro mais baixo para amortizar uma dívida que estava a juro mais elevado. Mas, alguns órgãos de comunicação social mão divulgam com a mesma insistência que o dinheiro foi captado nos mercados a juros mais baixos e ainda bem.
Não alinho com os partidos radicais de esquerda como o Syriza, se é que ainda há radicalismo no Syriza. Todavia, vejo com agrado a coragem do povo grego ao votar sem medo apesar de chantagens e pressões dos poderes oligárquicos da europa. Para além destes também jornalistas e comentadores de alguns órgãos de comunicação diabolizaram e diabolizam até à exaustão aquele partido Grego porque sabem que o estigma de radical de esquerda ainda assusta, como se ainda estivéssemos em meados do século passado.
Foi um facto incontestável os Gregos venceram o medo e disseram não à submissão e às pressões vindas de oligarquias europeias e à austeridade como castigo infernal imposto por pecados cometidos. Disseram não apesar de saberem que isso lhes poderá trazer, ou não, ainda mais sacrifícios que, com certeza, não serão piores do que aqueles que já enfrentam.
Tiveram coragem de mostrar que não têm medo nem dos mercados, nem de ameaças, nem de chantagens. Mostraram à europa e ao mundo que a indiferença, o alheamento e o desinteresse não são armas de luta política mas sim canais para uma cada vez maior submissão. Mostraram que em democracia a escolha é feita pelos povos e que não é imposta de fora.
A coligação do Syriza com o partido nacionalista aparenta ser contra natura. Sê-lo-á em muitos pontos, mas não tão importantes como aqueles onde há convergência que são de emergência e interesse nacional e de defessa do povo grego que se colocam neste momento à Grécia.
Paul Krugman, economista norte-americano escreve hoje no New Yorque Times que o novo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, "está a ser muito mais realista do que os oficiais" que querem continuar com a austeridade e defendeu que "o resto da Europa devia dar-lhe uma hipótese para acabar com o pesadelo que o seu país vive".
Embora a nossa situação não seja idêntica, nós, portugueses, deveríamos aprender a lição que a Grécia nos dá. Há um ditado popular que diz "quanto mais te baixas mais o traseiro se te vê". É isto que Passos tem feito, levar Portugal a ser servo face à Alemanha da frau Merkel e não um parceiro na discussão de alternativas. Há um germanismo que emana de Passos Coelho, do seu Governo e dos que com eles alinham que vivem num Portugal virtual que apenas existe na sua imaginação.
As direitas, as direitinhas e os direitões, assim como os centros, os centrinhos e os centrões andam muito eufóricos (forma de esconder a sua preocupação) com os resultado eleitorais na Grécia fazendo passar a mensagem do seu futuro falhanço, fazendo disso a sua própria vitória.
Aquelas aves agoirentas divertem-se gozando com o povo grego, desejando subconscientemente a sua desgraça por se atreverem a rumar contra a corrente vigente seguidista da senhora Merkel que tem provado o seu falhanço mas que o quer ocultar.
Por aqui se pode ver a indigência sectarista desta gente que colocam à frente, quando lhes interessa, a ideologia e os interesses, não do interesse nacional e do povo que dizem defender, mas o de poderem ficar nas boas graças da Alemanha nos corredores de Bruxelas.
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