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A sustentável leveza da entrevista a Passos Coelho de ontem foi conduzida por um jornalista que mais parecia um menino de coro bem comportado. João Adelino Faria não mostrou a mesma assertividade e agressividade para com Passo Coelho que estava ali como primeiro-ministro e não para dar a sua opinião política, Claramente ao mostrou duas posturas jornalísticas. Ontem fez uma entrevista parecer um programa de opinião, no espaço de opinião de Sócrates fazia parecer entrevistas, até de forma deselegante, para não dizer algo mais desagradável.

O pivô da RTP, cuja competência e experiência jornalística são discutíveis, (esteve em tempo na SIC Notícias de onde saiu) transformou a entrevista num programa de propaganda política do primeiro-ministro sem que fossem colocadas questões sobre projetos futuros para o país. Deixou brilhar o primeiro-ministro que, muito calmo, sabia com o que contava. Esteve na sua praia pois tinha pela frente um jornalista cujos tiques e sorrisos mostravam subserviência. Onde estiveram as questões contundentes e incómodas que deveriam ter sido ser colocadas? Não foi a "Entrevista" de Adelino da RTP, foi a possibilidade dada a Passo Coelho para debitar ideias soltas, números e estatísticas ténues e incertas, esquecendo as empresas e as pessoas do país que governa com a mão Presidente da República por baixo.

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publicado às 17:59


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