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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Estou na beira interior longe do bulício da informação política, mas não resisto a dar uma olhadela. Por muita que se tenha, começa a faltar a paciência para aturar esta coligação do Governo. Truques, mentiras, omissões, atrapalhações, dito por não dito. A última foi a senhora ministra das finanças Maria Luís Albuquerque com todo à vontade e perante os deputados da oposição, negar que tinha dito que era necessário por uma questão de sustentabilidade a possibilidade de cortar nas pensões em pagamento.
Não satisfeita com este ato de mentira descarada e face ao Documento de Estratégia Orçamental que enviou para Bruxelas que incluía um cortar 600 milhões de euros nas pensões a pagamento com o qual a oposição a confrontou não respondeu diretamente à questão e avançou com uma trapalhada qualquer sobre receita e despesa no sentido positivo, negando o inegável.
A hipocrisia do Governo e do PSD é lamentável. Quer consensos com o PS sem apresentar quaisquer propostas para discussão. A estratégia deste Governo é estar a transformar-se num partidos que faz oposição à oposição em vez de apresentar claramente o que pretende vir a fazer caso ganhe as eleições.
Ainda hoje, vimos e ouvimos na sede do CDS Mota Soares e Marco António Costa que em vez de falar dos projetos da coligação passou o tempo a falar das propostas do PS. Há uma coisa que é certa, este Governo nasceu da mentira antes das eleições, mente durante o mandato e faz omissões ou mente no que respeita ao futuro.
Será que ainda há paciência para a ouvir esta gente a falar?
Parece que sim, e eu sou um deles, mas começa a faltara paciência…
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