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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Quem ontem, 26/01, viu e ouviu o programa “Prova dos nove” da Constança Cunha e Sá na TVI24 terá visto que Paulo Rangel comprovou mais uma vez que mistura, confunde, desordena quando faz intervenções. Constança faz os possíveis, como sempre, para manter a imparcialidade nas questões que coloca.
Rangel, face ao que se passou com o PSD e a TSU, sem argumentos válidos e sustentados sobre o que se passou e sobre a nova solução apresentada pelo Governo, enredou-se em raciocínios tortuosos, adulteradamente sofisticadas, fora da realidade e com argumentação dirigida a alguns fiéis e fãs da sua retórica. Acho até que já nem ele próprio se entende, tais são as contradições. Lamentável! Esta posição nada tem a ver com o ser-se mais de esquerda ou de direita, é uma questão de bom senso.
Paulo Rangel dá voltas e voltas para justificar e alterar a realidade histórica muito recente que o seu partido construiu, negando as evidências com argumentos cujas dialéticas chegam às raias do absurdo. Quando os argumentos dos seus opositores o contradizem e não lhe agradam interrompe criando propositadamente entropias na comunicação.
Por outro lado, Rangel diz que o que o PSD fez é oposição ao Governo. Lá nisso terá razão, mas é uma oposição sem lei nem regra gerada apenas por egoísmo partidário e revanchista. O PSD queria ser governo minoritário e como enfrentaria uma maioria parlamentar que, para todos os efeitos, lhe seria hostil? Foi isso que fez com a TSU, hostilizar o Governo.
Álvaro Beleza do Bloco de Esquerda que ontem substituiu Fernando Rosas, apesar de estar à altura dos seus parceiros de debate está menos à vontade do que Fernando Rosas desta vez esteve ausente.
A estratégia adotada pelo líder do PSD da oposição pela oposição, do meu ponto de vista, tem os dias contados. Neste aspeto quem tem mostrado ter bom senso é o CDS tentando distanciar-se da oposição errática do PSD.
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