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A conversa da treta de José Luís Arnaud

por Manuel_AR, em 01.07.13

Os comentadores políticos afetos aos PDS, nomeadamente José Luís Arnaud, no meio da tempestade governativa tentam manter a cabeça à tona da água refugiando-se sempre nos mesmos argumentos de sempre que já não convencem ninguém, a não ser a eles próprios.

Passado e mais passado, são os argumentos já falhos de consistência, esquecendo-se, eles, que foram eleitos porque o Governo anterior tinha começado a sacrificar os portugueses. E foi a isto que Passos Coelho juntou falsas promessas que lhe deram a vitória eleitoral, assim como a Cavaco Silva. Os portugueses foram enganados e continuam a querer enganá-los. Por isso os argumentos da legitimidade do Governo são discutíveis devido ao incumprimento a todos os níveis, económico, financeiro e social.

A maioria dos portugueses não se opunha a uma austeridade que compreendiam e achavam que deveria existir. Todavia os excessos “tatcherianos” e de para além da “troika” que fazem parte do programa que Passos Coelho tem imposto têm sido a sua ruína.

As provas estão no braço de ferro com os sindicatos dos professores nas últimas semanas que não resultou, na greve geral que juntou centrais sindicais e que associações de empresários, ao seu jeito, de certo modo validaram.

Isto porque já não estamos nos anos oitenta nem no Reino Unido. Entretanto muita coisa mudou no mundo e porque as políticas de Thatcher e de Reagan não se aplicam como se de papel químico se tratasse.

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publicado às 17:35

 

Um bom político

  é aquele  que não tem tempo de fazer

 o seu trabalho, mas tem tempo para
poder falar do muito que  já fez.

J.R.MORA

 

Frequentemente deparamos com o termo demagogia  quando lemos e ouvimos políticos e comentadores acusar de demagógicas uma ou outra afirmação. Ao assistirmos a debates na Assembleia da República, se estivermos atentos e despertos para tal,  não é difícil ouvirmos intervenções e discursos com caráter demagógico.

O atual governo e quem o apoia, têm afirmado mais do que uma vez que os portugueses têm sido uns gastadores e que, por isso, temos o défice que temos, e que a culpa é do estado social que não pode continuar. O dinheiro do Estado que os sucessivos governos gerem provêm dos  impostos e não é pelas despesas destinadas ao bem-estar social que o Estado é um gastador.

 

Ideia caoazul

 

A constituição portuguesa define com clareza as funções do Estado, nomeadamente no que respeita às áreas sociais, em cuja intervenção estão implícitos investimentos e despesas tendentes ao bem comum ao nível económico, educativo e social, tudo o resto são despesas que revertem apenas para alguns...

A frase o ESTADO VIVE ACIMA DAS MINHAS POSSIBILIDADES pode ser uma frase demagógica. Sê-lo-á de facto? Mas afinal o que é isso de demagogia? Será que algo que politicamente não nos agrade ouvir o classificamos de imediato como demagógico dando-lhe uma conotação pejorativa?

Como a filosofia não é o meu domínio científico, ou  como dizem por aí, não é a minha praia, recorri a especialistas na matéria, como Adelino Maltez, para me ajudar a clarificar o conceito

 

 

 

 

 

 

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publicado às 19:48


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