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Não fui eu foi ele.pngAí estão eles agora, os senhores dos comentários e dos editoriais que estiveram ao lado da direita a fazer oposição ao Governo que utilizou como arma política a CGD. Justificam-se passando culpas para tudo menos para quem foi de facto o culpado. Para eles, não era o caso específico da Administração da CGD que estava em causa, era isso sim arranjarem um caso para fazer oposição porque para isso tinham as mãos cheias de pouco ou nada.

Vêm agora alguns dizer que a culpa foi de todos (Diários de Notícias), outro dizem que não, não foi a oposição e sobretudo o PSD que fez mal à CGD foi o Governo (Público). E fico-me por aqui.

Esta gente sabe muito bem porque é que a Caixa está como está. Conhece a situação em que Passos Coelho a deixou por negligência, criando um mundo virtual à volta dela para “fazer de conta” que estava tudo bem, e poder gabar-se de saídas limpas do programa de ajustamento. Pois Passos Coelho pode considerar que, neste ponto, saiu-se bem sujo. Colheu à volta umas ninharias para boicotar a limpeza da sujidade que fez. Passar a sujidade para outros, para não a limpar com as mãos. Se tivesse, na altura em que foi Governo, optado por recapitalizar a Caixa este imbróglio teria sido desnecessário.

A prova de que havia uma intenção do PSD de Passos Coelho de boicotar a recapitalização da CGD foi hoje clara quando votaram contra a injeção de capital na Caixa Geral de Depósitos que tinha sido aprovada por Bruxelas. Desta vez já não teve ao seu lado o CDS que se absteve.

Mais valia que este Passos Coelho e o seu PSD fizessem oposição séria ao Governo em vez de mandar os seus apaniguados tocar flautas sabendo que apenas sabem rabequear.

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publicado às 18:26


14 comentários

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De Helena Marques a 01.12.2016 às 11:59

Pois eu tb me espanto como é que um banco onde todos os meses o Estado coloca centenas de milhões do salário de todos os funcionários públicos chega a precisar de ser recapitalizado. Só com muita gestão danosa e investimentos desastrosos pelo meio. E como todos sabemos quem é que esteve e voltou a estar à frente da coisa, é só somar 2 mais 2. Coisas como esta do PS prometer ao homem em papel passado, que estava isento de apresentar as continhas do património pessoal, à revelia da lei, bem como as presenças do dito cujo em Bruxelas, à revelia da lisura, devem ter sido o prato do dia nas gestões de vara e quejandos. E a coisa seguiria em frente à surrelfa do povão, não fosse o baixote ter descoberto a marosca e divulgá-la em público. Quando a oposiçao pega no assunto, aqui del rei que o que eles querem é matar a CGD. Não podendo matar-se a realidade feia, tenta matar-se o mensageiro. É dos cânones.

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