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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Hoje pensando na desdramatização que Trump fez sobre a epidemia do coronavírus e as decisões tardias que tomou, ou melhor não tomou no seu país. Assim, inspirado num artigo de opinião de um escritor que escreve sobre questões políticas, culturais, religiosas e de segurança nacional nos EUA e autor do livro “A morte da política:como curar anossa república desgastada depois de Trump”, resolvi escrever um artigo sobre a forma como Ronald Trump tem encarado a pandemia viral do COVID-19.
Aqui no nosso retângulo para o mar virado, as medidas que se têm vindo a tomar têm sido também, de certo modo tardias, comparativamente a alguns congéneres europeus, aparentando um certo receio de tomar medidas drásticas, mas necessária,
Segundo o autor a presidência de Trump acabou e demorou muito mais do que deveria, mas os americanos já viram o vigarista por trás da cortina. Em 2016 escreveu no New York Times num artigo com o título “Por que nunca vou votar em Donald Trump” que, apesar de ser um republicano ao longo da vida que trabalhou nas três administrações da presidência anteriores do Partido Republicano, nunca votaria em Donald Trump, embora considere que o seu governo alinhe muito mais com as opiniões políticas do autor do que se fosse uma presidência de Hillary Clinton, deixou os seus colegas de partido confusos.
Ele explica então que Trump é intelectualmente, moralmente, temperamentalmente e psicologicamente inadequado para o cargo. Essa é a consideração primordial na eleição de um presidente, em parte porque, em algum momento, é razoável esperar que um presidente enfrente uma crise inesperada e, nesse ponto, o julgamento e discernimento do presidente, o seu caráter e capacidade de liderança é o que realmente importa.
Trump mostra não estar familiarizado com a maioria dos problemas e, muito menos, dominá-los, o que ficou demostrado com o problema do coronavírus. Ele admitiu que não se prepara para debates ou estuda os dossiers informativos justificando que essas coisas atrapalham um bom desempenho. Nenhum candidato importante à presidência jamais foi tão desdenhoso quanto ao conhecimento, tão indiferente aos fatos, quanto imperturbável pela sua falta de visão.
Não queremos que isso aconteça aqui, no nosso quadrado.
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