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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
A limitação aos contactos sociais a que estamos sujeitos para proteção nossa e dos outros cria na maior parte das pessoas novos estados de ansiedade e emocionais. Até que se encontrem caminhos seguros devem ser dados apenas pequenos passos em direção à porta da liberdade. Até lá os canais de televisão e a imprensa têm-nos brindado com oráculos da desgraça que aparecem como cogumelos no espaço mediático com intervenções, entrevistas, divagações, propostas, palpites, comentários e opiniões das mais díspares e contraditórias.
Entre os que de modo imparcial e com base na ciência se pronunciam sobre a atual situação fazendo projeções com base no que a ciência conhece até ao momento, surge umas outras espécies que, de forma muitas vezes categórica, proferem sobre assuntos de que não são especialistas, mas apenas aprendizes de profetas da desgraça conforme as conveniências.
Acenam com ameaças terríveis que hão de chegar, por vezes contraditórias, pouco concisas e até redundantes que, embora possam parecer despejadas de intencionalidade, o objetivo parece ser o de influenciar, confundir e desorientar quem os escuta. Laçam para o ar medidas para responder às crise causada pelo novo coronavírus e consequente área socioeconómica, o que é agravado pelo lixo de conselhos errados, perigosos e falsas e forjadas notícias difundidas por alienados (com objetivos obscuros) que não têm o mínimo pejo em troçar de populações desprevenidas, ansiosas e com fraca capacidade de avaliar e compreender as mensagens dos vários meios de comunicação social, ou seja, com fraca literacia mediática.
Na passada semana órgãos internacionais de comunicação social como New York Times, o El País ou o Der Spiegel dedicaram-nos artigos com elogios aos procedimentos no que respeita aos controle do COVID-19 mesmo que as coisas possam estar a correr bem, há que, para além de não aligeirar as guardas, tentar descobrir maneiras de evitar a tempestade económica e social que se forma no horizonte.
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