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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
O ministro da economia, Pires de Lima, que não fez nada de relevante na sua área, pelo menos que se conheça, a não ser viagens promocionais, entrou numa espécie de convulsão caricata que não lhe era peculiar. O tom fonicamente expressivo utilizado numa intervenção na Assembleia da Republica, enquanto ministro, pareceu, a quem o ouviu, uma entoação discursiva por alguém que ingeriu bebidas alcoólicas finas e se estivesse a dirigir a uma assistência de atrasados mentais.
Não admira. Este senhor especializado na gestão de empresas de bebidas como sumos e cervejas ainda não se deu conta que se encontra num serviço de estado e não de vendedor de bebidas. Ele próprio disse, em tempo, a jornalistas que o interpelavam frente às câmaras das televisões e já como ministro da economia: "Bem… e agora tenho que ir vender umas cervejas…". De seguida meteu-se na viatura e abandonou o local.
Está tudo dito. O ministro Pires de Lima perdeu a postura e a compostura que parecia mostrar e passou à de um vulgar vendedor de bebidas alcoólicas que, embriagado se dirige a um grupo de ineptos armazenistas compradores das ditas bebidas.
É manifesto o início do desvairo propagandístico eleitoral devido às perdas eleitorais e potencialmente futuras conduz a isto. Qual a diferença entre o tom e o gesto de dois ministros? O da voz arrastada por imitação de embriaguez e o do outro que fez o gesto dos corninhos?
Tenha compostura e dê o exemplo senhor ministro, para fazer oposição e expor as suas ideias não necessita de mímica necessita de cabeça.
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