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Fora com as multas viva a transgressão

por Manuel_AR, em 12.11.14

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Ao ler o editorial do Jornal i escrito por Luís Rosa na parte em que comenta o aumento das receitas provenientes de multas, inscritas no orçamento da câmara de Lisboa, que caracteriza como "caça à multa", fica-se com a sensação de que é a favor da ilegalidade e dos desmandos gerados pelo não cumprimento da lei.

Podemos ser levados a pensar que Luís Rosa é a favor da anarquia terceiro-mundista como sejam estacionamentos anárquicos e em locais de proibição; estacionamentos em segunda linha impedindo cidadãos, com carros bem estacionados, de utilizar as suas viaturas; estacionamento em cima das passagens de piões obrigando estes a desviarem-se a metros de distância para atravessarem uma rua ou avenida; obstrução de passeios por viaturas; utilização de telemóveis ao volante; passagens de sinais vermelhos; conduzir sobre o efeito de álcool; etc., etc.. Isto apenas no que se refere ao trânsito porque há inúmeros casos noutras áreas. Tudo isto é treta, para quê as multas, deixe-mo-nos disso porque servem apenas para arranjar receitas.

Para ele o incumprimento da lei não deve ser penalizado, nem multado, nem nada. Típico comportamento do português. Era bom que, se já foi a Espanha ou a França, por exemplo, ver como é respeitado nessas cidades o estacionamento e onde a polícia intervém de imediato em caso de transgressão.

Para Luís Rosa o resultado do não cumprimento da lei deveria ser fechar olhos. Falta de postura de cidadão. É devido a esta forma de pensar que crimes de colarinho branco andam por ai à solta.

Tornou-se evidente que para se fazer oposição agora tudo serve. Até o orçamento da câmara de Lisboa a que não davam muita importância passou agora a servir como "fonte de receitas" e arma de arremesso para a campanha eleitoral. Porque será?

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publicado às 11:11



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