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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Segundo conta a lenda, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, e causavam todo tipo de transtorno.
Arménio Carlos anunciou em conferência de imprensa uma concentração, em Lisboa, junto à Assembleia da República, realizada pela CGTP no dia em que serão votadas as moções de rejeição ao Governo de direita. Assim, o dia das bruxas da política será comemorado mais tarde. Não havia nexexidade, ham…ham…!
Não facilita, apenas complica e favorece os argumentos da direita contra o acordo em que o PCP está envolvido para viabilizar um governo apoiado pela esquerda.
Ah! Mas a CGTP não é o PCP. Não é, mas….
O PCP não desarma e não abdica de querer ser o protagonista do vanguardismo da classe operária, desculpem, dos trabalhadores. O PCP tem muitas ilusões, e mantem-nas, esquecendo-se que foi um dos que contribuiu para que a direita, em 2011, viesse a ganhar as eleições com maioria absoluta e não conseguiu, com o seu vanguardismo, tirá-la do poder.
Acho ser inoportuna esta concentração que, diz Arménio Carlos, serve para "reafirmar a recusa popular e a determinação de fazer com que este seja o último programa de Governo da autoria da coligação PSD/CDS" e "exigir resposta positiva às reivindicações dos trabalhadores e das populações e reclamar uma alternativa política…".
Mas essa alternativa está a ser já negociada e, segundo parece, está a decorrer em sentido positivo para quê agora manifestações de rua para forçar o que já está determinado pelos partidos proponentes da(s) moção(ões) de rejeição.
A resposta virá célere da direita com os argumentos do costume apresentados sobre a convergência da esquerda acusando o PCP de não ser de confiança.
Sou pelas negociações à esquerda mas esta concentração só pode servir para invocar as bruxas da política.
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