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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Na maior parte dos órgãos de comunicação social, imprensa e televisão, a toxicidade mediática tem vindo progressivamente a causar preocupação. Transformaram-se em medio tóxicos cuja função é mais a de manipulação do que a de informação.
Assiste-se a uma intoxicação informativa por parte da comunicação social. As televisões mais perecem órgãos de comunicação do Governo à boa maneira dos tempos soviéticos.
O Presidente terá parte da responsabilidade a partir do momento em que a sua estratégia singrou no caminho do prolongamento por mais três meses do mandato do Governo em funções que terminaria em junho e a campanha eleitoral andaria a decorrer dentro do período legal. O que está a acontecer é que já está a decorrer e prolongar-se-á até outubro provocando uma saturação na população.
Não é inocentemente que Cavaco Silva ainda não marcou a data exata para as eleições legislativas deste ano. O adiamento justifica-se como forma de dar mais tempo ao seu partido na coligação para não se refletir muito na votação dos portugueses o efeito causado pelos estragos da governação e ao mesmo tempo fazer prolongar por mais algum tempo a intoxicação comunicacional em curso.
Poderá haver vantagens e ou desvantagens para a data que está prevista para a marcação de eleições (setembro/outubro). Recorde-se que as eleições legislativas de 2009, também marcadas por Cavaco Silva realizaram-se em 27 de setembro tendo a campanha eleitoral decorrido entre os dias 12 e 25 do mesmo mês.
Que razões terão havido para este ano serem marcadas tardiamente. Uma das desvantagens pode ser considerada técnica como seja a preparação tardia do Orçamento de Estado para 2016 que terá de ser feito apressadamente, qualquer que seja o governo que tome posse. Outra também técnica será a de evitar coincidência com o período de férias reduzindo assim uma possível maior abstenção.
Vantagens, posso incluí-las no âmbito da oportunidade e do oportunismo políticos do Governo e do Presidente da República em conjunto:
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