Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Entrando em ano de eleições o Governo, isto é, o PSD e o CDS, vão distribuindo aqui e ali uns grãos de qualquer coisinha com o intuito de captar votos de alguns portugueses ainda desatentos. Eles sabem, os partidos da maioria sabem, que, se forem governo no próximo ano, vão retirar com subtileza aquilo que anteriormente deram. Por outro lado, prometem para 2016 o que, como eles bem sabem, não ser possível cumprir a curto prazo por qualquer que seja o partido que ganhe as eleições.
Como é possível que alguém ainda confie naqueles dois partidos, quando um Secretário de Estado do PSD e um Ministro do CDS, o da economia, em declarações mais do que revanchista tentaram discriminar trabalhadores (caso da TAP) com tal descaramento que obrigaram o primeiro-ministro a desmentir de forma mais ou menos suavizada declarações que tinham sido mais do que claras.
Claro que Paulo Portas, "a bailarina acrobática", veio também em socorro do seu ministro tentar enganar e baralhar quem o ouvisse dizendo que o afirmado por Pires de Lima era perfeitamente claro. Dizemos nós: ah! Lá isso foi…, foi!…
Pires de Lima, mesmo antes de ser ministro, já era useiro e vezeiro em iludir e persuadir, com opiniões distorcidas, quem o escuta. A credibilidade que ele tentou fazer passar junto da opinião pública esvaiu-se no mar das contradições. O ministro passou a ser, se já não o era, uma figura de estilo do CDS/PP no Governo servindo apenas para continuar a compor um ramalhete cujas flores secam a cada dia que passa.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.