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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Há uma interpretação possível para a vitória do Syriza, é que os gregos preferem, apesar de tudo, que um resgate e a austeridade sejam aplicados por uma esquerda do que a sua execução por uma direita. Isto pode se relevante.
O que se passa de relevante em países que fazem parte duma União Europeia a que pertencemos pode vir a ter a prazo maior ou menor influência no nosso. Hoje foi uma prova de como funcionam as redações de alguns jornais em Portugal. Em jornais europeus o mesmo. As eleições na Grécia foram varridas das primeiras páginas dos jornais diários impressos e, quando não o foram, apenas tiveram direito a uma pequena referência na capa. Em Portugal apenas o Jornal Público e o jornal i deram destaque à notícia em primeira página.
As eleições gregas não interessam porque quem ganhou foi um partido que não interessa que seja notícia e muito menos agora. Há que fazer esquecer a vitória. E se fosse o contrário? Se fosse a direita da Nova Democracia que ganhasse? Pois sabemos bem o que aconteceria, páginas e páginas com a notícia de letras gordas e bem nutridas.
Pois assim vai alguma da nossa imprensa.
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