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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
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Cabaz de Natal |
Cartoon de http://felizardocartoon.blogspot.pt/2011_11_01_archive.html |
Está bem de ver que os alemães estão bem satisfeitos com a política seguida por Angela Merkel, quer no país, quer no que se refere à sua política na União Europeia. Nem outra coisa seria de esperar. Tendo conseguido dominar e controlar a europa através da economia e com uma política de austeridade excessiva aplicada aos estados soberanos do sul, a quem chamou preguiçosos, é natural que a estima dos alemães esteja no auge.
As previsões de crescimento da Alemanha têm sido revistas em baixa com 1,4% do PIB em 2014 e 1,5% em 2015, a maior da União Europeia. O baixo desemprego e a defesa intransigente dos interesses nacionais durantes estes últimos anos contribuíram para a popularidade de Merkel dentro de portas.
À semelhança de Portugal também há um senão no CDU-União Democrata-Cristã da Alemanha onde também se encontram infiltrados jovens radicais neoliberais que são representados por um deputado que poderá vir a candidatar-se a um dos lugares elegíveis do partido.
O Congresso da CDU-União Democrata-Cristã da Alemanha debate a economia e o futuro da Alemanha tema que serve para disfarçar o ámen às políticas de Angela Merkel o que consignou a sua reeleição como líder com uma larga maioria de votos de 96,7% a curta distância dos históricos 97,9 por cento obtidos no congresso de Hannover, em 2012 o que, na prática, não tem qualquer significado.
Foi a oitava vez que Merkel foi eleita para a chefia do partido, que lidera desde 2000. O resultado foi o segundo melhor de sempre.
Com Merkel bem posicionada na Alemanha nada faz supor qualquer mudança na política europeia já que, no seu partido e no país, há um grande consenso daí a popularidade. A austeridade ao modo Merkel será para continuar sobretudo nos países do sul.
A União Europeia é dela, o resto são balelas e assim será, até que os países do sul cheguem a um consenso sobre as políticas a prosseguir para lhe poderem fazer frente, o que não será possível porque há governos subservientes em alguns desses países que se lhe submetem com subserviência.
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