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PSD uma vergonha nacional

por Manuel_AR, em 30.08.13

 

 

 

Estes senhores têm-nos mostrado que apenas sabem governar sem instituições democráticas, caso contrário não mostrariam tanta incompetência nas decisões que tomam. Será ainda possível que alguém acredite que a incompetência deste governo e deste primeiro-ministro sejam tantas que desconheçam a inconstitucionalidade de que enfermam os diplomas que enviam para promulgação?


Há uma premeditação nisto tudo com o objetivo de fazerem desacreditar as instituições democráticas e para colocar a população contra a Constituição da República e o Tribunal Constitucional que, para esta gente, são uns empecilhos à governação caótica que têm feito. Servem-se de tudo para dividir os portugueses. Tudo deveria ser permitido para eles próprios se poderem governar sem críticas e obstruções da justiça. É um governo e um partido que o sustenta que apenas sabe governar em autocracia. Para eles as instituições democráticas deviam ser dispensadas. Como não sabem o que fazer enviam propositadamente leis inconstitucionais para posteriormente poderem vir a público dizer que não os deixam governar.

Basta ler nas entrelinhas as afirmações dessa cambada, perdoem-me a expressão, a que chamam juventude social-democrata que, se os deixassem, extravasariam toda uma verborreia idêntica que caracterizavam as juventudes hitlerianas. A última que estes emplastros ouviram foram as afirmações, desta vez proferidas por um parente de Relvas, Alexandre Relvas, na fantochada da universidade de verão do PSD, foi a inteligente afirmação de que neste país são os filhos que estão a sustentar os pais. Mas, todos eles se perfilam para num futuro tomarem de “assalto democrático” o poder para lá conseguirem os cargos políticos que o dinheiro dos impostos dos pais deles e de todos nós lhes paga. 

Afirmações como esta diz Carlos Barbosa no seu blog “acirram o combate intergeracional inqualificável, própria de um escroque, mas explica a razão de haver cada vez mais filhos a bater/ matar os pais” ou abandoná-los nos hospitais digo eu. Só lhes falta afirmar que, em consequência, matem-se os pais e avós. E abrem estes indivíduos a boca para formar uma juventude destruindo valores universalmente reconhecidos. São uns parasitas e oportunistas que, com certeza, são eles que viveram à custa de pais e avós ou deles herdaram o que têm. Esta gentalha de juventude que bate palmas a afirmações como estas, quando forem eles mesmo pais e avós, se algum dia o forem, saberão, oportunisticamente, fazer leis que os protejam, como aliás atualmente já o fazem.

Será esta gente que os portugueses querem que nos governem? Será esta gente que os portugueses querem ver nas autarquias? Se assim for então Portugal anda totalmente perdido e desorientado!

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publicado às 23:30

Acabem com os sindicatos

por Manuel_AR, em 19.06.13

Segundo o jornal Público oito sujeitinhos da JSD, deputados no Parlamento, resolveram preguntar ao ministro da Educação, através de uma carta, quanto custam ao Estado os sindicatos de professores.

Esta pergunta não é inocente, pois ela enferma, mais uma vez, de uma intenção de manobra de divisão dos portugueses, desta vez contra os sindicatos. Estes senhores que vivem à custa dos nossos impostos, não precisam de sindicatos que os defenda porque têm o seu posto de trabalho mais do que garantido pelo partido que apoiam.

Há uma pergunta que deviam também fazer que é a de saber quanto custa aos contribuintes manter um apêndice do PSD que apenas serve para criar empregos na política para gente que nunca soube o que é trabalhar numa empresa privada. Se os há, então ocupam cargos e lugares em empresas normalmente de advogados que lhes dão guarida que, muitas das vezes, vivem de encomendas de pareceres pedidos pelo Estado que também são pagos pelos nossos impostos.

Mas o mais grave é o que de fascizante está subjacente a esta pergunta porque, ao dizerem que “no momento em que todos os portugueses fazem sacrifícios, temos de reduzir a despesa do Estado, temos de saber quanto é que custam, quanto é que foi transferido para os sindicatos" pretendem virar a opinião pública contra a queles sindicatos. Isto é o mesmo que afirmar que temos de reduzir a despesa do Estado também à custa dos sindicatos para os tornar cada vez mais fracos. Tatcher também o fez no Reino Unido.

Acabar com eles é uma possível sugestão dos sujeitinhos da JSD.

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publicado às 23:02

Se estes políticos não servem. Inventem-se outros.

 

Só quem nunca viveu em ditadura é que não conhece o verdadeiro significado do que é viver em democracia. Quem já nasceu e viveu em democracia não lhe dá o real valor. É, portanto, legítimo que muitos se desiludam com o seu exercício tal e qual se vive atualmente culpabilizando os políticos e os partidos.

 

É frequente ouvirmos por aí divulgar a ideia de que os partidos não se entendem. Isto é um erro de princípio visto que os partidos, divergindo quer nas suas ideologias, quer na forma de aplicação de modelos e políticas à governação, não se constituíram para se entender. Se assim fosse teríamos uma espécie de partido único ou uma espécie de “União Nacional” como no tempo da ditadura.

 

Quando alguns comentadores políticos, alguns bem pagos para isso, e, a maior parte das vezes, da mesma corrente partidária, falam em governos patrióticos de emergência nacional ou de salvação nacional, através de entendimentos partidários, apenas têm um objetivo: salvar o partido do governo da má governação implicando outros para que depois também se lhes possa atribuir responsabilidades pelos eventuais fracassos protegendo, assim, a sua imagem da exclusividade das medidas. A unanimidade de partidos no que se refere a medidas a tomar e políticas a seguir em tempo de crise, são uma espécie de convergência mascarada de sentido patriótico para reduzir e minimizar as vozes discordantes que se possam levantar contra um governo de maioria absoluta.

 

Que não existe democracia sem partidos e sem políticos deve ser um dado adquirido. Mas, se não devemos, nem queremos, terminar com a democracia podemos sempre, através de movimentos cívicos, provocar a saída dos políticos que se aproveitam da democracia para seu benefício pessoal.

 

Tenham sido bons ou maus os políticos de craveira chegaram, na sua maior parte, ao fim da sua carreira política deixando os portugueses à mercê de governantes e de políticos jovens oriundos das “Jotas” das quais se aproveitam para, no seu interesse pessoal e carreirista, conseguirem um emprego numa bancada parlamentar ou num emprego público que o seu partido se encarregará de arranjar através do que vulgarmente se chama “Jobs for the Boys”. Assim se conseguem lugares, por vezes criados à medida, numa carreira pública onde o serviço prestado é, por si mesmo inútil, mas que os nossos impostos se encarregarão de pagar.

 

Será então que os jovens não terão direito a ingressar numa carreira que os prepare para a governação futura do país? Claro que sim. O que é inadmissível é que jovens com pouco mais de 30 anos, saídos das universidades, sem experiência da vida pública, sem conhecimento concreto da sociedade em que vivem, com ideias e modelos sociais e económicos pré-concebidos que teorias, e em alguns casos professores, ajudaram a construir e incutir em mentes entusiásticas mas que se refletem posteriormente em experiências socialmente desastrosas.

 

Imagine-se um primeiro-ministro ou um ministro de uma qualquer pasta, vindo de uma qualquer empresa sem história e com uma carreira política mais ou menos desconhecida. Cabe-nos perguntar que competências governativas e credibilidade poderão ter para governar um país e que confiança pode transmitir? Uma carreira pública e política vai-se construindo, não aparece por uma qualquer nomeação para um cargo no governo, usufruindo de um salário que, na melhor das hipóteses, nunca sonhou vir a ter, não fosse o partido onde se filiou.  

 

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publicado às 17:15

Estes partidos que nos governam

por Manuel_AR, em 16.03.13

Reprodução: Agência Brasil


 

O que mudou no PSD nos últimos 20 anos que o conduziu a um programa e a políticas que nada têm a ver com a sua matriz ideológica que foi proposta aos portugueses e que nele acreditaram e votaram? A proposta do antigo PSD de um País, um Governo, um Presidente nada tinham a ver com esta falsidade que estes senhores criaram destruindo parte da base do apoio eleitoral do partido.

 

Tendo em conta afirmações de alguns “sujeitos”, há muito infiltrados no PSD que têm publicamente defendido posições políticas neoliberais radicais, podem colocar-se várias hipóteses explicativas e possíveis para a mudança de rumo do autêntico PSD. A que mais se poderá adequar é a de que, no PSD, se encontravam latentes, em alguns dos seus militantes mais antigos, ideias neoliberais radicais que foram catalisadas por outros militantes mais jovens, alguns oriundos da JSD, a quem foram impingidas teorias neoliberais radicais com uma visão distorcida da realidade portuguesa e absorvidas sem qualquer espírito crítico a serem aplicadas num curtíssimo espaço de tempo isto é, se possível numa legislatura de tal modo a impossibilidade de retrocesso, dificultando assim no futuro a governação por outras áreas ideológicas, nomeadamente do Partido Socialista, enquanto parido de alternância.

 

Em “posts” anteriores já associei a política de Passos Coelho àquela que Margarete Tatcher adotou para pôr em prática no Reino Unido nos anos oitenta do século passado que conduziram o país a um desastre social do qual, ao fim de todos estes anos, ainda não se libertou. Temos que ter em conta que, nos anos oitenta, aquelas políticas foram um fracasso apesar de os contextos e as condições políticas internacionais serem mais favoráveis.

 

Desconheço se Passos Coelho tem alguma noção histórica do que foram esses tempos, pois teria apenas uns vinte e poucos anos e se alguma vez se interessou por saber. Tendo em conta alguns economistas da sua área política que dizem que a história não serve para nada, é natural que não saiba. O certo é que ele e os seus protegidos do Governo (resta saber quem protege quem) pondo acima de tudo as ideologias politicas e económicas que professam, estão a conduzir Portugal para um caminho que, a continuar assim, será pior do que o da Grécia. Apenas com uma diferença, é que as políticas seguidas estão a ser implementadas com alguns adiamentos para que estertor não seja tão rápido. O receituário é o mesmo da Grécia, o que difere é apenas a posologia da medicação que passa a ser mais espaçada para que o doente sinta mais tarde os efeitos colaterais da morte.

 

O que é preocupante é que possam ainda existir portugueses que, de boa-fé, ao tencionarem votar no PSD, acham que estão a votar num partido em que acreditavam e que vai resolver os problemas para o desenvolvimento do país. Desenganem-se porque o tempo desse partido já lá vai! Proponho, assim, a mudança do nome de PSD para PUP-Partido Ultraliberal de Portugal para quem ainda tencione votar neste partido.


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publicado às 15:28

Enfraquecer a coesão social

por Manuel_AR, em 24.01.13

Isto é inacreditável. A Ana Drago não poupou Duarte Marques, aquele deputado fantoche que se diz presidente da JSD. Lançar portugueses contra portugueses, ao que estes senhores, que apoiam o governo chegaram. Não sou simpatizante do partido de Ana Drago mas, desta vez tenho que lhe render homenagm.

Vejam o vídeo com a resposta a este senhor que não se enxerga.


Depois do que ele disse na Assembleia da República, ainda haverá algum pai, mãe, avô, avó ou familiar que pense em votar nesta gente desta.



 

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publicado às 19:33


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