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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Desconheço neste momento como estão a decorrer as negociações entre os três partidos PS, PSD, CDS e se estão a ser distribuídas entre eles muitas beijocas de acerto de compromissos. Ou melhor, Seguro desliga-se do discurso de propaganda partidária de Passos Coelho emitido ontem e diz, segundo a TSF, que “reage com silêncio às declarações do PM, alegando querer alcançar um bom acordo e não pretender perturbar o processo de diálogo em curso com PSD e CDS”. Quer dizer um não teve receio de criticar o PS propagandeia o partido e o Governo, o outro fica silencioso. Desculpem-me o termo, mas que raio de treta é esta?
No meio de todo este quadro de estado psíquico em que já não se tem a noção das realidades objetivas geradoras desta intensa crise que posso denominar por psicose política, José Seguro está, cada vez mais a deixar-se entalar.
Quem está com as “calças na mão” é o Governo e o Presidente da República e querem agora um salvador, não da pátria mas do Governo, e José Seguro vai nessa, embalado com promessas vãs de eleições.
É verdade que o Partido Socialista está comprometido com o memorando da “troika” porque o assinou juntamente com os outros. Mas pode perguntar-se se, quem o executou não foi este Governo? Não foi este que o alterou a seu belo prazer? Podemos até duvidar se o memorando foi bem executado por esta gente que diz que governou durante dois anos.
Tudo se passa como se duas empresas assinassem um acordo assumindo determinados compromissos e, em determinada altura, uma das empresas altera o acordo à sua maneira, assume compromissos com terceiros, não assinados por ambas as partes, e conduz a segunda empresa à falência sem que a primeira tenha sido sequer ouvida. E, agora a culpa é da primeira!
Por favor não brinquem mais connosco portugueses. Já não somos mais estúpidos.
É bom fazer comentários na televisão, cobertos por uma falsa isenção, defendendo e apoiando as políticas deste governo concordando com argumentos mais do que cansativos do Presidente da República, que só fala do que faz e do que fez, por entre alguns poucos, ainda válidos, mas esses comntadores, como diz o povo, “falam de barriga cheia”.
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