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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Os comentadores políticos afetos aos PDS, nomeadamente José Luís Arnaud, no meio da tempestade governativa tentam manter a cabeça à tona da água refugiando-se sempre nos mesmos argumentos de sempre que já não convencem ninguém, a não ser a eles próprios.
Passado e mais passado, são os argumentos já falhos de consistência, esquecendo-se, eles, que foram eleitos porque o Governo anterior tinha começado a sacrificar os portugueses. E foi a isto que Passos Coelho juntou falsas promessas que lhe deram a vitória eleitoral, assim como a Cavaco Silva. Os portugueses foram enganados e continuam a querer enganá-los. Por isso os argumentos da legitimidade do Governo são discutíveis devido ao incumprimento a todos os níveis, económico, financeiro e social.
A maioria dos portugueses não se opunha a uma austeridade que compreendiam e achavam que deveria existir. Todavia os excessos “tatcherianos” e de para além da “troika” que fazem parte do programa que Passos Coelho tem imposto têm sido a sua ruína.
As provas estão no braço de ferro com os sindicatos dos professores nas últimas semanas que não resultou, na greve geral que juntou centrais sindicais e que associações de empresários, ao seu jeito, de certo modo validaram.
Isto porque já não estamos nos anos oitenta nem no Reino Unido. Entretanto muita coisa mudou no mundo e porque as políticas de Thatcher e de Reagan não se aplicam como se de papel químico se tratasse.
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