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Imagem TVI24

 

Não há paciência para isto. Começaram hoje os briefings do Governo, mas tiverem antecedentes. O ministro Poiares Maduro foi empossado para a coordenação dos diversos ministérios do Governo e para ultrapassar os problemas de comunicação com o público, isto é, a forma como o Estado deve comunicar com os portugueses. Para tal encomendou ou vai encomendar mais um estudo desta vez para conhecer a forma de como fazer chegar a mensagem. A ideia é fazer aproximar, em tempo de crise, os cidadãos ao Governo. Como se o problema dos disparates que o Governo tem feito conduzissem ao descontentamento popular devido aos problemas de comunicação.

O problema da comunicação não é novidade porque, comentadores da área dos partidos que sustentam o Governo, face a notícias que vêm a lume que indignam até o cidadão mais apoiante vêm dizer que o que se diz não é bem verdade, o que houve foi um problema de comunicação. Outras vezes quando o primeiro-ministro faz uma declaração, mesmo que tenha sido bem clara, como mais do que uma vez aconteceu, e, posteriormente, entra em contradição, lá começam os “sacristãos” a desdizer o que se disse transformando o erro e a mentira em problema de comunicação. O que se pretende no final é a utilização de técnicas comunicacionais mais eficazes para ludibriar os portugueses.

Não se sabe hoje, momento em que se iniciaram os briefings, se o estudo já foi ou não entregue, se é que alguma vez chegou a ser feito e se aqueles foram uma consequência destes. Mas interessava saber por que eles foram pagos com os nossos impostos e com os “cortes” nos salários e pensões que também contribuíram.

Há uma solução para os problemas de comunicação que se usava muito na ex-União Soviética, e, para quem se recorda também no tempo do Estado Novo, embora de outra forma mas com o mesmo objetivo, é torná-la monolítica através do controle da informação antes de ser divulgada.

Marcelo Caetano, nas suas conversas em família, não tinha problemas de comunicação porque, o que ele dizia era assim e pronto, mesmo que estivesse enganado ou o que anunciasse fosse contra o que o ”público” pensasse ou viesse a dizer…

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publicado às 15:55



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