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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Mais uma vez está à vista que temos em Portugal dois agentes da Alemanha infiltrados por Wolfgang Schäuble, ministro alemão das finanças. Um deles é Passos Coelho, mas a figura principal é o ministro Vítor Gaspar que, qual discípulo dileto, mais uma vez foi prestar contas ao seu chefe. Schäuble é um admirador de Gaspar, ou não cumprisse ele tudo que lhe ordena.
Ainda está por esclarecer como é que Vítor Gaspar foi chamado para o Governo. Uma das teses apontadas é a de que tinha muitos contactos na Comissão Europeia. Sabe-se que durante seis anos (1998 a 2004), passou a viver entre Lisboa (ao fim de semana) e Frankfurt, na Alemanha.
Segundo o Financial Times em 2011 Gaspar estava em 18º lugar no ranking dos melhores ministros das finanças, atualmente encontra-se no 10º lugar classificado por um júri em que Schäuble foi presidente.
Podemos sempre colocar a possibilidade de terem sido feitas eventuais pressões sobre Passos Coelho para que o colocasse no Governo, advindo daí também para ele algum prestígio, mediante promessa se viesse a ser um “bom aluno”. De quem? Resta saber!
À semelhança de outras avaliações da “troika” Gaspar, num ato de subserviência, vai prestar contas da sétima avaliação a Schäuble .
O ministro alemão das Finanças, num texto na Revista do Jornal Expresso, disse que “Gaspar deu uma contribuição decisiva – talvez a contribuição decisiva – para as políticas que colocaram Portugal firmemente no caminho da recuperação.” E acrescenta, “imperturbável, manteve o rumo.”.Descodificando deve ler-se austeridade e empobrecimento com metas macroeconómicas totalmente falhadas a todos os níveis em Portugal, enquanto na Alemanha o seu ministro abre cordões à bolsa. Note-se ainda o ambiente caloroso e de grande admiração mútua em que o ministro alemão e Gaspar vão analisar os resultados da sétima avaliação da “troika” que irá em 2014 prejudicar ainda mais milhões de portugueses.
Em tempo de guerra psicológica, financeira e económica na Europa, provocada deliberadamente pela Alemanha em alguns países, Gaspar é o seu agente secreto para as finanças em Portugal.
E assim vai a nossa soberania que muitos senhores têm contribuído para perder.
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