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Pensamento preocupante

por Manuel_AR, em 09.04.12

Sobre ideologias que recomeçam a proliferar, apresento um comentário que escrevi em forma de mail sobre um artigo de opinião publicado no jornal i de 3 de abril do corrente ano, cujo autor é Jan Dalhuisen que, diz a propaganda, ser um grande especilista em direito transnaciona! Para dizer o que ele diz, não é necessário ter um título de catedrático, conforme diz após a assinatura. Soluções tão simples como as propostas qualquer um as tem. Pretende-se é pessoas que resolvam problemas difíceis. Para dar soluções fáceis há muitas. 

Aqui fica então!

Já gora vejam também outros pontos de vista daquele Sr. Professor em 2009

 

Exmo. Sr. Professor,

 

Com todo o respeito que merece, permita-me que lhe transmita a minha opinião, embora muito breve, sobre o seu artigo publicado no Jornal i do dia 3 de Abril de 2012.

Tenho lido alguns dos seus artigos e concordo com alguns dos pontos de vista. Quanto a este último, fiquei dececionado, desiludido e até chocado, face à mensagem que passa, porque revela um determinado tipo de pensamento que a seguir refiro. Assim, depreendi do artigo o seguinte:

 

1. Incita à quebra da coesão social em relação a determinado setor da população, colocando jovens e população ativa contra idosos.

2. Manifesta, veladamente, uma espécie de eugenismo para com um determinado estrato social específico.

3. Propõe, a prazo, um tipo de "solução final", mas lenta e subtil para "alguns" idosos, isto é, a morte através da falta de cuidados de saúde e como condição a capacidade financeira.

4. Sugere que idosos, que não tenham posses para prolongar a sua vida através de cuidados de saúde, devem morrer por falta deles. (Não deverá ser, com certeza, o caso do Sr. Professor que, pressupostamente, se excluirá daquele grupo no presente e no futuro, porque para o seu caso pessoal viver será um direito humano adquirido).

5. Nega que a longevidade seja um direito humano e, tal como um Deus, decide de forma omnipotente que os idosos que tenham posses é que terão o direito de continuar a viver.

6. Porque estão a viver à custa da comunidade devem deixar-se morrer. Como se eles já não tivessem contribuído para a comunidade quando se encontravam na vida ativa e para a qual ainda continuam a contribuir com impostos (IRS) que lhes são retirados das pensões!

7. Para um leitor mais atento e com conhecimento histórico, a leitura do artigo poderá conduzir a um raciocínio e interpretação, por ventura errado, que se trata duma subtil proposta neonazi ardilosamente dirigida a um setor populacional.

8. Os povos necessitam dos especialistas e da ciência para que deem "ideias novas" para solucionar os problemas que os afligem na atualidade e no futuro, numa perspetiva da condição humana, e não um recuo face aos contributos que a ciência e "alguns" dos seus antepassados já lhes possibilitaram, e não o regresso à barbárie.

9. Se nada do que se apresenta nos pontos anteriores faz sentido, então não percebi nada do seu artigo. Se, se assim for, isso é grave, porque com outros leitores, se poderá ter passado o mesmo.

 

Com os melhores cumprimentos

 

Um leitor

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publicado às 15:12


3 comentários

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De Filipe a 14.04.2012 às 00:45

O Governo é só certezas atrás de “in”certezas....

Certeza teve Vitor Gaspar que Portugal voltaria aos mercados a 23 de Setembro de 2013, “in”certeza esboçou agora o Primeiro Ministro dizendo que certamente não seria nessa data e sinto a certeza da cada vez mais “in”certeza de Passos Coelho.
Certeza é que o plano da troika é suficiente para reduzirmos o déficit e ultrapassarmos a crise económica e financeira que o país atravessa. “In”certeza é que medidas para além da troika nos façam atingir o déficit dos 3% em 2013, na “in”certeza que será para 2015, após a certeza da reestruturação da dívida que teimam em não ser uma certeza.
Na certeza de Passos Coelho que a restituição dos subsídios será o mais célere possível, existe a “in”certeza na resposta à pergunta de Louçã, se poderia afiançar aos portugueses que os subsídios seriam restituídos em 2016?.
A certeza de uma OPA “bem feita” pela Camargo e Corrêa e a “in”certeza da negociata da Semapa, na compra individual da participação da CGD e do Fundo de Pensões do BCP, com a “in”certeza da intervenção da CMVM que já deveria ser uma certeza.
A certeza obstinada de Paulo Macedo no encerramento da MAC, mesmo antes da abertura do Hospital de Todos os Santos, com a “in”certeza da utilização do respectivo imóvel para a abertura de um museu ou uma escola.
A “in”certeza de Nuno Crato na utilidade das obras estruturais efectuadas pela Parque escolar, que servirá, na certeza da “transferência” desses imóveis ”inúteis, dispendiosos e sem utilidade nenhuma” para a esfera da educação privada.
A certeza de Pedro Mota Soares na sustentabilidade da Segurança Social, está como a certeza de quando foi para o Governo, que continuaria a andar de Vespa e deixaria o AUDI A7 de 86 mil Euros na garagem. A “in”certeza do congelamento das reformas antecipadas está para o Governo, da mesma forma que, a “in”certeza da promulgação do congelamento das reformas antecipadas está para o Presidente da República, ou seja é só certezas.

Estes meses de “des”Governo é só certezas atrás de “in”certezas........e só dei exemplos da semana que passou....
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De Filipe a 14.04.2012 às 10:29

Pensamento do dia:

Se Vitor Constâncio foi o pior presidente do PS e "chegou" a Vice Presidente do Banco Central Europeu, será que daqui a uns anos António José Seguro será Presidente do Banco Mundial????
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De Manuel_AR a 14.04.2012 às 16:47

Essa é muito Boa!
Por este andar nada me admira.

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