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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Sem qualquer vergonha este Governo continua a proceder a políticas divisionistas na sociedade e a colocar-se em conflito e confronto permanentes com os portugueses que o elegeram através dos deputados e que agora governa contrariamente ao que prometeu.
A forma como, para se poderem fazer as ditas reformas do estado (leia-se cortes), se promove a inveja e a mesquinhez na sociedade portuguesa contra os funcionários públicos é reveladora do carácter destes senhores que estão no poder. Lançam estigmas para a opinião pública, exploram sentimentos primários entre público e privado, entre empregados e desempregados, entre jovens e idosos, entre reformados do estado e da função pública numa cruzada sem fim, estimulando sentimentos que vão de encontro ao velho e egoísta “antes eles do que eu!”.
Será isto sentido de estado e de governação? Será para isto que os jovens que entram na política estão a ser preparados? Sem valores, ética moral ou respeito pelas instituições em que viveram e se formaram e que agora pretendem destruir e construir uma outra só para eles, não se sabe quando nem como?
Há décadas que Portugal não via nenhum governo provocar, tão despudoradamente, clivagens na coesão social portuguesa com o apoio do Presidente da República. Talvez não seja por acaso. O bom aluno da Alemanha da Srª Merkel está a cumprir os desígnios que lhe impuseram.
Ideias pro neonazis, com uma matriz mais subtil, não apenas racista e religiosa, mas incidindo já sobre outros grupos sociais e profissionais que convém destruir porque, segundo eles, são os causadores de todos os males. Esquecem-se, contudo, que mais tarde ou mais cedo lhes virá a acontecer o mesmo. Outros também virão no futuro que se encarregarão de os tentar eliminar ou oprimir. Tudo é um eterno retorno.
Mais uma vez refiro, como declaração de interesses que não sou funcionário público, nem nunca trabalhei para a função pública sob quaisquer formas.
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