Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Para quem está de fora dos meandros da política a perceção que se tem do ministro Miguel Relvas é a de que é um mau político que tem prejudicado o Governo. Se este o mantém é porque existem interesses mútuos que em muito ultrapassam os interesses do país. Há uma imagem interessante que António Capucho do PSD utilizou dizendo num frente a frente na SIC Notícias que Miguel Relvas e Passo Coelho parecem estar ligados por uma corda ao pescoço de tal modo que se um saltar por uma janela o outro vai atrás. Sendo Relvas um prejuízo para a imagem do Governo, como se pode compreender o facto de ainda continuar a fazer parte dele, a não ser o receio de que Relvas, ao deixar o governo, arraste Passos Coelho para a queda. Podemos inferir então que os interesses pessoais e partidários devem ser muito superiores aos interesses do país e dos portugueses. Somos levados a questionar que negócios existirão ou promessas terão sido mutuamente feitas para que tal suceda?
Neste fosso está também mergulhado o CDS, enquanto colaboracionista de políticas que vão, num crescendo, destruindo um país que nem a direita nem a esquerda vão poder recuperar tão cedo. Somos um país que está neste momento a depender quase e apenas das exportações, se estas começam falhar onde é que nos vamos agarrar. Este governo apenas tem planos de contingência e planos para os cortes mas nada tem a oferecer para alavancar a economia a não ser, e apenas, palavras, nomeadamente as de Miguel Relvas que apenas prejudicam.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.