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Comunicações e opiniões pessoais sobre o dia a dia da política e da sociedade. Partidos, demografia, envelhecimento, sociologia da família e dos costumes, migrações, desigualdades sociais e territoriais.
Regressei do Portugal da Beira Interior para fugir das festas da época pascal na chamada província. A Páscoa não é para mim. Fora das grande cidades vive-se intensamente esta época, mais do que o Natal que é o símbolo do nascimento. Na época da Páscoa são demasiados os rituais religiosos que estão ligados ao renascer da natureza com a chegada da primavera. Esta sim, é a ressurreição da vida que se faz notar por todo o lado de norte a sul se Portugal que o citadino não capta no meio da confusão do transito e das compras para a Páscoa.
É também um boa altura para iniciar leituras assim selecionei um livro cujo lançamento aconteceu este mês. História e jornalismo podem complementar-se quando este nos trás para o presente factos dum passado mais ou menos recente. São, todavia, relatos diferentes da história. O jornalismo recupera testemunhos e documentos, ajuda a recuperar a memória do povo, que tem tendência para o esquecimento, dá uma visão aos mais jovens do passado que não experienciaram. O livro “Quando Portugal Ardeu” de Miguel Carvalho que agora comecei a ler foi com base em testemunhos e documentos inéditos e não é de história é jornalismo como diz o autor.
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