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Políticos safados.png

 

Passos Coelho regressa às falsas promessas de 2011 e aos trocadilhos do costume agora com outra imagem e a inclusão da conjunção "se" e na crença. Se acontecer o que prevê, o que é raro, serão devolvidos 35% da sobretaxa do IRS, isto baseado no crescimento da receita fiscal, especificamente do IVA e do IRS.

Vamos lá ver se consigo acompanhar o raciocínio de Passos Coelho que, para mim, é uma armadilha. Estamos endividados até à ponta dos cabelos, a dívida aumentou substancialmente e o défice não chegará no final do ano abaixo dos 3 ou 4%, isto se o Novo Banco não vier ainda a contribuir para o seu aumento. Os juros a pagar aos credores são mais do que muitos e estamos a pedir empréstimos que, embora a juros mais baixos, têm que ser pagos a médio prazo. Sendo assim, como pensa o governo PSD/CDS, se for eleito, mantendo a mesma política (o mesmo programa do passado) e com um fraco crescimento da economia que poderá ainda derrapar, arranjar dinheiro (folga como dizem) para tudo o que anda a prometer distribuir?

No passado recente dava com uma mão fechada e tirava com as duas. O dinheiro para o cumprimento destas e doutras promessas, sabemos donde virá se o PSD/CDS ganharem as eleições: do bolso dos mesmos de sempre. Cortes nos salários dos funcionários públicos, prestações socias, reformas e pensões a pagamento, despedimento de funcionários públicos, de professores, criação se uma ou outra taxinha, aumento do imposto de alguns bens essenciais que ainda se encontra com taxa de IVA de 6% ou outros que a imaginação lhes ditar. Argumentará ainda que devido a condições inesperadas do défice devido a causas exteriores a economia não reagiu bem e, como tal não poderá cumprir o que prometeu. A culpa nunca será deles.

Pensando um pouco é por isso que o PSD/CDS não apresentaram o seu programa detalhado nem quaisquer quantificações sobre o que e como e com que base pretendem governar. Contudo dizem para quê apresentar um programa quando todos os portugueses já conhecem a credibilidade e a estabilidade do Governo deles. Lá isso é verdade, já conhecemos muito bem!

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publicado às 11:05

Sobre os escombros

por Manuel_AR, em 13.10.14

Escombros.pngNo domínio da restauração muitos empregos foram destruídos. Muitos dos restaurantes mais populares e frequentados pela classe média viram o seu fim com a diminuição do poder de compra e do aumento do IVA. Diziam então alguns elementos do governo e Passo Coelho que, os que não tinham condições para se manterem acabaria e dava lugar a outros. Muitas lamentações de proprietários de pequenos restaurantes e consequentemente os trabalhadores vinham na praça pública falar sobre as dificuldades que enfrentavam para poderem manter-se.  

Porém, ouviram-se e ouvem-se cozinheiros, desculpem-me agora são "chefs", proprietários de restaurantes de luxo, que estão sempre com a lotação esgotadas e marcações para vários dias preenchidas, dizer que, para eles, não tem havido qualquer problema, revelam alguns dos proprietários e "chefs" desses restaurantes onde duas refeições podem ficar em média entre os 120 e os 180 e mais euros. Podemos ver um indicador de que afinal há certos extratos sociais que ficaram sem sentir a crise e que não fazem parte do grupo que Passos Coelho afirmava que viviam acima das suas possibilidades. Entretanto, empresas abrem falência e Bancos a quem pequenos investidores confiaram as suas poupanças entram em insolvência deixando-os à mercê da sorte, enquanto administradores e proprietários que os destruíram continuam a gerir os seus negócios (?), até que a injustiça, até mesmo esta paralisada, faça o seu papel.

Pequenas memórias conduzem-me ao fim dos anos cinquenta quando por essa lisboa ainda existiam restaurantes que aceitavam comensais, normalmente pessoas que trabalhavam em serviços como bancos, companhias de seguros e no comércio que viviam sozinhas em quartos alugados ou pensões oriundos das migrações do interior para a grande cidade das oportunidades.

Recordo-me de alguns como o restaurante 1º de Maio, nome estranho para a época quando a censura controlava tudo. Atualmente existe no Bairro Alto um com o mesmo nome.

Outro encontrava-se na proximidade e localizava-se onde hoje se encontra uma loja da cadeia de moda "Shop One".

Nas ementas de quase todos os restaurantes constavam as costumeiras doses e meias doses para acomodar os estômagos e de acordo com as carteiras dos comensais. Como a abastança para pagar uma dose não existia estas eram partilhadas e divididas por dois. Hoje voltámos ao passado.

A partir dos anos oitenta a modalidade das meias doses começou a perder o seu lugar nas ementas, os preços disparam e passaram a ser referenciadas apenas com um preço por prato. Depois do aumento do IVA da restauração para a taxa de 23% associada à falta de poder de compra de grande parte da população, a quem foram cortados rendimentos e ser culpada de despesista e causadora da crise, teve como consequência a baixa da clientela e os restaurantes começaram a baixar os preços e começando a pôr em prática as desaparecidas meias doses e a implementar o modelo da ementa do dia a preços económicos.

Ao mesmo tempo restaurantes de luxo e de classificação superior continuaram a abrir e os em que já existem não se queixam da falta de clientes.

Novos restaurantes abrem e fecham passado tempo. Mantiveram-se os mais tradicionais na proximidade de locais frequentados por turistas estrangeiros e concentração de serviços e de comércio que ainda conseguem sobreviver à crise.

Aqui e ali abrem pequenos cafés e pastelarias de bairro muitas vezes em pequenos locais pouco maiores do que vãos de escada e sem condições, alguns deles abertos por desempregados sem formação na área na esperança de sobrevivência mas que passos poucos meses acabam por encerrar as portas por não comportam as rendas exigidas ou porque lhes falta clientela que prefere locais um pouco mais amplos e com condições.  

De acordo com o orçamento de estado para 2015 prevê-se a baixa do IVA de 21 para 23%. Comparativamente a taxa de IVA na restauração é muito díspar em vários países. Damos como exemplo as reduções na Grécia (de 23% para 13%), na Irlanda (de 13,5% para 9%), na Suécia (de 25% para 12%), e muitos outros, como o caso da nossa vizinha, e concorrente, Espanha com 10%. Veremos se isso de irá refletir no consumidor. Parece-me que não, a ver vamos.

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publicado às 16:34

Encantadores e mentirosos

por Manuel_AR, em 11.02.14

A "cassete" eram um termo que se utilizava para se fazerem críticas às intervenções do Partido Comunista Português devido à repetição de determinadas frases e chavões repetidos até à exaustão. Hoje em dia a tecnologia da cassete foi abandonada e deram lugar aos CD's que também se podem repetir e que têm a vantagem de poder ser ouvidos nos computadores portáteis. O PCP nos últimos tempos reajustou o seu discurso e esta técnica foi mais ou menos minimizada.

Os partidos do Governo passaram a adotar agora a estratégia do CD. Basta analisar as intervenções dos que dele fazem parte e dos que o apoiam para se verificar isso. Quanto mais nos aproximamos das eleições tanto mais se torna evidente a repetição ad nauseam de chavões, uns reportados ao passado, outros em relação ao futuro brilhante em que todos (?) os portugueses devem acreditar.

Não nos esquecemos que Paulo Portas, em maio de 2011, afirmou que a intervenção do FMI em Portugal deve ser aproveitada para ter "um Estado mais decente", depois de um processo que vai tornar o país "transitoriamente num protetorado". Veja-se a semelhança do discurso com o de Passos Coelho que dizia então que devemos ir para além da troika, Portas dizia que a intervenção deve ser aproveitada.

 Agora há um novo CD da maioria e do Sr. vice primeiro-ministro, o das reviravoltas, que ainda pensa que pode convencer os portugueses das suas boas intenções através da repetição de "não queremos que o FMI volte para Portugal como já o foi por três vezes, por isso temos que continuar o mesmo rumo" rumo que, como se tem visto, é bastante promissor para os portugueses que se devem limitar apenas à esperança…

É uma cassete para lançar aos olhos dos portugueses que andam distraídos não apenas poeira, mas um nevoeiro tão denso que os impeça de ver e de pensar.

Os CD's passam a ser vários e vão ao mesmo tempo em sentido contrário. Veja-se por exemplo a simultaneidade da narrativa do estamos no rumo certo e vamos continuar com a narrativa do crescimento, com a manutenção do rumo de austeridade e cortes, mas agora vêm propor o contrário do que têm vindo a fazer. Basta vermos as propostas a apresentar pela concelhia do  PSD/Lisboa ao congresso com o mandato de Passos Coelho renovado como líder. O partido, com a sua marca vincada e claramente neoliberal, vem agora reivindicar-se como de matriz social-democrata. Ao lermos algumas das propostas não deixamos de poder fazer um rasgado sorriso de gozo e perplexidade. Veja-se só por exemplo isto:

O bom senso e a responsabilidade social aconselham que após o período de intervenção se faça o aumento do salário mínimo de 500 euros a partir de outubro de 2014; diminuição do IVA da restauração a partir de julho; mais economia com mais sensibilidade social; defende a revisão da lei das rendas; introduzir correções que protejam os mais idosos e o pequeno comércio…bla...bla...bla...

Mas alguém acredita nisto? Sai a troika e vai ser o abrir dos cordões à bolsa que é o contrário de, a austeridade é para continuar como afirmam. Afinal não há dinheiro? Gozam com pagode. Só pode.

Dizem ainda que a economia cresce mas que tal não se vai sentir no modo de vida dos portugueses. Mas então de que serve a economia crescer. Será apenas para uma minoria usufruír?

Percebe-se que estas medidas e o regresso às origens ideológicas do PSD sejam o que poderá servir de isco para captar votos dos crédulos para que após ganharem as eleições possam voltar a aplicar políticas ainda mais gravosas. Aliás Poiares Maduro já o disse nas entrelinhas ao falar para quem nada percebe. As primeiras são as reformas, depois virão os senhores que se seguem.

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publicado às 23:13

O assistencialista

por Manuel_AR, em 26.11.13

É evidente e não há dúvidas da contribuição positiva dada pela instituições de solidariedade, nomeadamente as das igrejas, para minimizar a miséria que este Governo tem feito grassar pelo país.

Agora vem mais uma ajudazinha a ser paga, com os impostos de todos, àquelas instituições: a isenção do IVA em algumas circunstâncias.

A medida a constar no orçamento de Estado para 2014, foi dada a conhecer por Mota Soares, ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social para o qual proponho desde já a alteração do nome para Ministério do Assistencialismo que se adequa mais às políticas que têm sido implementadas pela pasta entregue ao CDS/PP.

Com a referida medida procura-se obter mais uns votitos, tão necessários aos partidos do governo, especialmente ao CDS, nomeadamente através de uma campanha favorável mas subtil que poderá ser efetuada por aquelas instituições.

Sabemos que muitas das instituições sociais são organizações da igreja católica que, através de alguns dos seus dignitários, tem sido bastante crítica. Há que acalmar as hostes!

Como já referi tenho o maior respeito por estas instituições da igreja e afins. Todavia, muitas delas, exercem práticas de apoio social pagas pelos seus utentes, entre as quais centros de dia e creches para algumas das quais delas o Estado contribui com financiamento provindo dos nossos impostos.

Apesar do apoio dado por essas instituições a cidadãos, alguns deles, senão a maior parte, não carenciados, há críticas a fazer e muitas. Algumas dessas instituições, normalmente associadas a paróquias, quando um utente ou família se atrasa um ou dois meses, por necessidade pontual, no pagamento da mensalidade contratada deixam de apoiar essa pessoa. Isto é mais ou menos assim, utilizando uma terminologia mais popular, "não há dinheiro não há palhaços!".

Pois agora aqui surge mais uma benesse que é retirada das receitas do Estado. Retira aos que necessitam subsídios para dar a outros que os apoiem. E isto, mais uma vez, através dos nossos enormes impostos. Que vantagem terá aquela medida de isenção de IVA? Diz o ministro assistencialista que é porque "assim estamos a reforçar o apoio que o Estado tem que dar a estas instituições, porque acreditamos que este dinheiro, quando fica nas instituições, é gerido e investido com mais qualidade e proximidade do que se fosse ao nível central".

Reparem bem "porque o Estado tem que dar a estas instituições…" e determina que a nível central do Estado não é investido com tanta qualidade. Então? São todos incompetentes (ou será corruptos?) porque não sabem gerir a coisa pública?!

Pensar só faz bem…

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publicado às 17:35

As alternativa de Seguro

por Manuel_AR, em 11.10.12
 

Imagem do Jornal Público in

 

O artigo de opinião de António José Seguro “A alternativa responsável” publicada no Jornal Público de 11/10/2012 não traz nada de novo. Critica o governo de medidas retiradas sob pressão e pelos avanços e recuos nas matérias da TSU e do IMI, mas nada nos diz se o recuo foi ou não positivo. Se fosse para a frente seria criticado, como recuou é criticado. Então em que ficamos?  Claro que o governo está sem rumo e está mais ou menos desorientado, mas Seguro não o está menos.

Algumas das medidas alternativas que Seguro propõe não são eficazes a curto prazo no atual contexto, senão vejamos:  

 

 

  •  O acompanhamento e participação ativa no consenso europeu a nível do pacto e crescimento não dará resultados a curto prazo na consolidação das contas públicas.
  • A defesa de um papel mais ativo do Banco Centram Europeu (BCE) é positivo mas não resolve no curto e médio prazo (2 a 3 anos aproximadamente) prazo o nosso problema.
  • Mais tempo para consolidar as contas públicas também é uma alternativa positiva ao diminuir o esforço de austeridade, mas não vai criar ainda mas dívida devido aos juros que serão prolongados no tempo?
  • Consolidar as contas públicas “com as pessoas e não contra as pessoas” através d uma mobilização e empenhamento nacional não é má ideia mas a austeridade não deixará de ser contra as pessoas e contra as empresas (algumas).
  • Contratar com o BEI (Banco Europeu de Investimento) para apoio às PME’s parece-me ótimo. E até lá e não seriam mais juros. E será que num país intervencionado o BEI disponibilizaria de mão beijadas esse crédito sem contrapartidas?
  • Reduzir o custo das famílias e das empresas com a energia e combustíveis através da abolição de taxas de saída ou de entrada. Menos receita para compensar de outro lado. Postos de abastecimento de linha branca é um “dejá vu” salvo erro já avançado pelo senhor da pasta da economia que nunca chegou a avançar. Porquê? Pressão do “lobby” dos combustíveis?
  • Criação de um banco de fomento de propriedade pública! Outra vez? Então e a CGD Caixa Geral dos Depósitos para que serviria?
  • Repor o IVA da restauração irá diminuir a receita? Claro que sim! Se a tendência é para haver menos dinheiro disponível para consumo não se prevê que a receita proveniente do IVA aumentasse. Como seria compensada a sua diminuição?
  • A taxa sobre as parcerias público-privadas parece ser o ponto, se não o único, mais positivo com efeitos a curto prazo. Se estamos em regime de exceção, como tantas vezes é dito e repetido, porque não? Todos temos que contribuir para a crise.

Mas há uma coisa que ninguém quer abordar com sentido de estado e responsabilidade e António José Seguro também não: são os institutos, empresas públicas e observatórios, muitos deles desnecessários, que proliferam por todo o país que albergam gente dos partidos. Não reduziria a despesa?

O governo prefere dispensar entre 20 e 40 mil, neste momento já são entre 10 e 15 mil (nem ele sabe) postos de trabalho da função pública, mas, segundo o governo, haverá exceções a estas dispensas. E muitas, direi eu! Está-se a ver porquê não está? O que fariam aos intocáveis assessores “especialistas”, cuja especialidade nada tem a ver com a formação que tiveram, e outros, colocados pelos governos que se vão sucedendo. Sobre isto Seguro não tem segurança e não diz uma palavra nem tem alternativas. É tabu, como diz o outro!

 

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publicado às 22:42

 

 

Ouve-se todo o tipo de pessoas dizer mal, por todo o lado, do primeiro ministro e de alguns dos seus ministros mais afoitos, porque outros passam entre os pingos da chuva. Todos se queixam da crise!!

É uma injustiça que se faz a Passos Coelho e ao seu governo. Crise para aqui, crise para ali, o governo isto, o governo aquilo, eu sei lá!...

Quanto às nomeações, as criticas que têm sido feitas são ainda mais injustas. Foram feitas menos nomeações, mas todas elas necessárias e apenas "oferecidas" a personalidades da maior competência. Vejam-se, por exemplo, os casos do Dr. Santana Lopes e da Drª.Celeste Cardona e alguns mais... Podem não perceber nada sobre o cargo que ocupam, mas isso não é objeção que se ponha, pois a sua "capacidade de adaptação" e de liderança a qualquer "cargo" é de grande nível e mais do que suficiente! O caso do Dr. Catroga é diferente por que se enquadra noutro "perfil de nomeações"!    

Não é  justo, portanto, criticar este governo e Passos Coelho porque estão a fazer tudo para salvar Portugal da bancarrota. Salvam Portugal quando abrem excepções, melhor dizendo ajustamentos,  aos cortes nos subsídios em algumas empresas, como a CGD, TAP entre outras, enquanto os outros têm e devem contribuir com sacrifícios, porque deles depende a sobrevivência de Portugal.

Quando falamos do pagamento excessivo das portagens das auto-estradas estamos a insultar o governo, o que é injusto! Se não vejamos, critica-se o preço das portagens e o tráfego descomedido de carros de baixa cilindrada que aumentava nos fins de semana não deixando circular outros acima dos limites de velocidade. Esse problema acabou! O custo dos combustíveis e as portagens vieram moderar o tráfego, por isso já se pode circular muito melhor e com menos risco... e ainda nos queixamos?! Devemos apoiar este governo também nesta matéria porque agora já se circula melhor. O caso das estradas alternativas? Isso não interessa para aqui agora! As autoestradas diminuiram o tráfego. Os utentes que agora por elas circulam agradecem, e as empresas concessionárias também, uma vez que estas recebem do Estado o valor correspondente à diferença em relação à diminuição do tráfego, que foi inicialmente estimado quando do contrato. Isto significa que os que já não têm possibilidade de circular por elas estão a pagar para os que fazem delas as suas autoestradas privadas!

Contudo irrompe a minha perplexidade ao observar o reverso da medalha.

A realidade é que estes lamentos e as situações atrás descritas fazem-se sentir com mais frequência à mesa de restaurantes, muitos deles cheios à hora de almoço nos dias de semana, já para não falar nos fins de semana. Ah! a crise na restauração, é verdade! Esses que dizem estar em crise por causa do aumento do IVA não contam, por que não têm "chefs" nem ofertas gourmet! Não vale a pena gastar tempo com eles visto serem frequentados por classes gastadoras que não sabem poupar!

De facto os portugueses são piegas! Criticam-se medidas do governo como o aumento do IVA em bens essenciais e na restauração, o corte de pensões e subsídios, o novo código de trabalho, a atualização sistemática do IRS, o aumento dos combustíveis, etc. mas a realidade é continuarem a viver como se nada os afetasse. Os jovens reivindicam o não pagamento de propinas mas continuam a levar uma vida de concertos rock, discotecas e restaurantes aos fins de semana.

Excluo deste cenário os desempregados de longa duração e os com mais de 40 anos  além de outros cidadãos em situação difícil, sem esquecer os jovens que procuram o primeiro emprego. Para todos os outros a crise passa ao lado!

Por isso, não há crise nenhuma e devemos continuar a apoiar Passos Coelho na sua difícil tarefa para mudar este país de perdulários. O quê, isto não é assim? Édemagogia?! Pronto... já cá não está quem falou!

 

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publicado às 16:07


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