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Os professores têm todo o direito à manifestação e ao direito à greve que devem utilizar em casos extremos e não para assuntos umbilicais da classe deixando-se levar pelo já estafado vanguardismo do PCP utilizando este grupo profissional do estado.

Se os professores se encontrassem demasiado ocupados nas suas missões jamais poderiam dedicar-se a pensar em si próprios e muito menos a olhar para os seus umbigos e a empenhar-se na sua “felicidade” individual centrada nas regalias e nos direitos colocando em segundo lugar a sua virtuosa função profissional não sairiam para a rua parando as escolas, prejudicando, afinal, aqueles a quem se devem dedicar.

A “felicidade” profissional dos professores do ensino público centra-se mais nos direitos e na obtenção de regalias do que nos deveres. Dar umas aulas, fazer umas avaliações, corrigir uns testes e pouco mais, executando o mínimo obrigatório que se lhes exige. Assumo que esta é uma generalização perigosa, e, por isso, ressalvo aqui todos aqueles professores(as), felizmente são muitos, que se dedicam por vezes sacrificando a sua vida privada, pondo todo o seu saber, capacidades e competências ao serviço didático e pedagógico dos seus alunos. Desculpem-me os professores(as) e educadores(as) que acham estar incluídos(as) neste grupo.

Nunca se ouviu o dirigente sindical dr. Mário Nogueira salientar em publicações sindicais ou falar publicamente nos deveres dos professores e fazer disso uma campanha pedagógica. Se os professores conhecem os seus deveres, sabem com certeza os seus direitos sem necessidade de campanhas mobilizadoras, a menos que se pretenda criar expectativas através de artifícios demagógicos e populistas.

Mário Nogueira e a sua corporação mobiliza os professores mostrando-lhes que são uma espécie de casta superior, um grupo social fechado entre si que pretende privilégios especiais e avança com um espírito de elite deficitário em direitos e regalias, e menos em deveres e obrigações que não se deve cingir apenas dar aulas colocando-se acima da avaliação das suas próprias competências.

Fenprof, com o dr. Mário Nogueira à frente, é uma espécie de corporação digna do passado com a consequente tendência para privilegiar os interesses do próprio grupo profissional, uma espécie de agrupamento de professores que faz lobby para funcionar como uma espécie de elemento de governação.

Se no tempo do ministro Nuno Crato o dr. Nogueira não conseguiu os seus intentos por mais que se esforçasse, e eu nessa altura estava do seu lado, quer agora, aproveitando eventuais fragilidades políticas, obter vantagens.

Discurso de direita e reacionário? Chamem-me o que quiserem!

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publicado às 20:10



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