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As eleições? Que se lixem!

por Manuel_AR, em 28.07.12

Nos últimos dias os senhores comentadores, a propósito, de uma frase dita pelo senhor primeiro-ministro teceram as mais filosóficas teorias e considerações políticas justificadoras da dita frase “Que se lixem as eleições!”.Justificam alguns que importantes figuras da política de outros países também tiveram as suas frases, outros apenas demonstra o rumo certo que o primeiro-ministro está a seguir sem se importar com o ganhar ou perder as eleições, o que deve ser elogiado. Outros ainda, dizem que ao proferir tal frase está a insultar os portugueses ao passar a mensagem deque as eleições não servem para nada, o que importa é fazer o que se tem que fazer, seguir o rumo traçado, mesmo que se esteja a ver que no vai levar para o precipício ou para o deserto, sem a mínima capacidade de avaliação do trajeto

Pois bem, se me permitem, também tenho a minha interpretação que é mais ao nível da teoria da conspiração, no sentido em que não é apoiada por evidências conclusivas e afasta-se da interpretação institucional. Assim, do meu ponto de vista, aquela frase não foi enunciada por acaso, tem objetivos populistas e popularuchos de modo a induzir comentários ao nível das ruas e cafés. É como uma espécie de lavagem que, como um qualquer detergente, retire da opinião pública as nódoas que lhe têm caído em cima e a alguns dos seus ministros. Podem imaginar-se os comentários que podem advir de conversas entre um certo tipo de donas de casa, apesar de todo o respeito que tenho por elas. “Estás a ver como ele é diferente dos outros! Ele está a fazer tudo para bem o país sem se importar com a ambição do poder!”.Se não tivermos memória curta, recordamo-nos que fez cair propositadamente um governo (que, diga-se, estava a passar dos limites) para quê? Para depois perder as eleições? Claro que não!

As próximas eleições ainda vêm longe, portanto, partindo do pressuposto que o povo tem memória curta, pode fazer-se tudo que o prejudique e dizer-lhe tudo o que apetecer.Na proximidade das eleições há sempre a possibilidade de dar a volta e desmentir tudo o que se tenha dito para atrair incautos.

Estão a ver naquela altura um primeiro-ministro a fazer ou a dizer algo que conduza à perda das eleições do seu partido, apesar de antes ter dito que se estava lixando para as eleições? Eu não!

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publicado às 19:36

 

Um bode expiatório ou o anátema da função pública

 

O problema pode ser ironicamente avaliado por duas óticas. A primeira é numa relação de trabalho e na circunstância em que, um trabalhador ao ser despedido por incompetência e absentismo, alega que a culpa é toda do patrão, porque ele até era muito bom no que fazia só que estava a sr perseguido. A segunda, é a aquela em que o patrão leva a empresa à falência por não a saber gerir, alegando posteriormente que ele não queria que tal acontecesse, mas a culpa é dos trabalhadores que não quiseram nem souberam evitar que ela falisse.

 

Inspirado após leitura do editorial do Jorna i de 4 de Julho de 2012

 

 

 

Coelho da Função Pública e pensionistas
 

1.       Como ponto prévio devo esclarecer que, durante toda a minha vida profissional, passei por mais do que uma área de atividade sempre em empresas privadas. Nem sei o que é trabalhar na função pública, que conheço apenas quando tenho que utilizar os seus serviços. Sei bem o que é trabalhar mais do que sete horas por dia, ter mais deveres do que direitos, estar sujeito a uma pressão continuada para manter o posto de trabalho, a promoções e aumento salarial somente quando a minha produtividade e resultados o justificavam.

2.       Contudo, não é por isso que devo estar de acordo com a posição de muitos comentadores, analistas políticos e jornalistas que, por pertencerem ao setor privado acham, que na eventualidade de alguma medida de combate à austeridade lhes possa vir a tocar defendem, com unhas e dentes, tal como a função pública, o seu nicho, cada um com os instrumentos de defesa e de ataque que possuem. Os primeiros, possuem instrumentos que lhes dá mais vantagem porque dispõem e podem utilizar meios mais eficazes de comunicação para difusão das suas posições.

3.       Estes senhores, muitas das vezes, para defenderem os seus pontos de vista utilizam uma linguagem que só eles percebem e que apenas serve para confundir a opinião pública.

4.       Argumentam os que defendem os trabalhadores do setor privado (não distingo os que ganham pouco dos que ganham muito) que estes já têm uma carga de impostos que chegue, penso que se referem ao IRS e aos descontos para a segurança social, para a qual a entidade empregadora também contribui, e, por acaso, com a parte mais elevada.

5.       Os funcionários públicos, para os que não sabem, também pagam IRS e descontam para uma fundo de pensões assim como os privados.

6.       Para os que não sabem, também os pensionistas pagam IRS.

7.       Penso não estar enganado ao dizer que os escalões de desconto e tabelas de retenção na fonte e as respetivas deduções no IRS são iguais para todos, quer no público quer no privado e em função dos seus rendimentos anuais. Isto é, um trabalhador da função pública, do privado e os pensionistas, que tenham o mesmo rendimento anual e a mesma composição familiar, descontam o mesmo na proporção dos seus rendimentos. Ou será que existem diplomas e tabelas de IRS diferentes que desconheço? Se estiver enganado corrijam-me por favor.

8.       No caso dos pensionistas o problema é ainda mais sério. Os que se reformaram com, por exemplo, 40 anos ou mais de serviço e com mais de sessenta e cinco anos de idade, tiveram um percurso profissional em que descontaram juntamente com a entidade patronal para a segurança social e fundo de desemprego, excluindo os que se reformaram muito antes da idade máxima e descontaram durante meia dúzia de anos e recebem agora reformas chorudas, são penalizados. Durante os anos em que todos eles começaram a descontar até ao momento da reforma pensaram que o Estado era pessoa de bem, e nunca previram que deixasse de o ser. Com base numa relação de confiança, os atuais pensionistas, acreditando que estariam garantidas as respetivas reformas, fizeram os seus planos pensando que essa confiança não seria posta em causa. Por outro lado, não existia a possibilidade, para a maioria dos que trabalhavam por conta doutrem, de ofertas privadas de poupança para a reforma, que viessem a colmatar eventuais falhas que, de algum modo, pudessem aliviar o Estado. Os PPR que surgiram nos últimos dez ou quinze anos não tinham, nem nunca poderiam ter uma função de substituição ou de complemento de reforma, pois que, a sua taxa de rendimento anual não daria sequer para viver um mês, nem o capital investido daria para sobrevir um ano, após o que se esgotaria mesmo baixando o nível de vida a que estavam habituados. Não, não me refiro aos que podiam investir e arriscar centenas de milhares de euros em fundos de pensões , seguros de vida capitalizáveis caríssimos, e outras formas de poupança e investimento aos quais só tinham acesso os que podiam disponibilizar verbas mensais avultadas. Além disso, considerando a média dos salários mensais seria impraticável, para a larga maioria dos trabalhadores, fazer descontos para além dos obrigatórios, para fundos que, no final do ciclo de vida de trabalho, complementassem a reforma.

9.       Os que atacam a função pública são movidos para tal, do meu ponto de vista, por não terem as mesmas regalias, quer por melindre de um eventual mau atendimento, quer porque os trabalhadores da função pública são executores de uma  burocracia que, diga-se de passagem, não é propriamente da sua responsabilidade mas da legislação que os obrigam a cumprir.

10.   Será que os trabalhadores da função pública o são porque eles obrigaram o Estado a contratá-los e, por isso, devem ser penalizados? A resposta é: estão na função pública porque o Estado precisou deles e os contratou. Será que, nesta circunstância, deviam ter recusado para, posteriormente, não serem culpabilizados por terem aceite e não terem tido poder de adivinhação sobre o que iria acontecer? A resposta é outra pergunta: quem o faria? Será que a responsabilidade da situação a que chegámos é única e exclusivamente dos trabalhadores da função pública e dos pensionistas e que os trabalhadores do privado, nada tiveram a ver com isso? A resposta é, obviamente, que todos tivemos a ver com isso. 

11.   Têm razão os que dizem que, relativamente ao contrato de trabalho, a função pública tem mais regalias. Claro se atendermos às exepções aos cortes que por aí proliferaram? Têm razão os que dizem que a contratação de trabalho devia ser igual para todos, quer público, quer privado. Se assim é, então que se altere a legislação de trabalho para passar a ser igual à do privado. Em questões de saúde têm a regalia do ADSE, (que já não é para toda a família como alguns editorialistas insinuam), e o privado não tem. Então que se lute para terem um idêntico.

12.   Que se deva, por tudo isto, penalizar apenas os trabalhadores da função pública e os pensionistas é, no mínimo, querer iniciar um conflito conveniente entre trabalhadores e gerações, o que se pode tornar no embrião e no limítrofe de ideologias que muitos conhecemos em tempo na Europa, embora com outros contornos. Em vez de se defender a coesão social, neste momento tão necessária para ultrapassarmos os problemas em que todos estamos envolvidos, a palavra-chave negativa é a de estimular as divisões tomando medidas que não conseguem ou não querem justificar atribuindo sempre a culpa a terceiros, sempre os mesmos, criando antagonismos desnecessários.

13.   O problema pode ser ironicamente avaliado por duas óticas. A primeira é, numa relação de trabalho, a circunstância em que, um trabalhador ao ser despedido por incompetência e absentismo, alega que a culpa é toda do patrão, porque ele até era muito bom no que fazia. A segunda, é a aquela em que o patrão leva a empresa à falência por não a saber gerir, alegando posteriormente que ele não queria que tal acontecesse, mas a culpa é dos trabalhadores que não quiseram nem souberam evitar que ela falisse.

14.   Há que acabar de vez com o anátema da função pública e dos pensionistas

 

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publicado às 13:58

Em memória de José Hermano Saraiva

por Manuel_AR, em 20.07.12

 

Um documento histórico do seu pensamento avançado para o tempo

enquanto ministro da educação

Agosto de 1968 

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publicado às 21:20

http://umpovoarasca1.blogs.sapo.pt/282163.html

Alguns artigos de opinião e comentários políticos que leio na imprensa e os comentadores que vejo na televisão e, com menos frequência, na rádio dariam para um sem fim de artigos.

Vou tentar ser mais claro. Esta coisa de escrever para pessoas muito diversificadas nos gostos, interesses e culturas deve ter o seu quê de simplicidade na objetividade, sem pompa e pedantismo e não ser demasiado técnica. Mas o que se verifica é que muitas das vezes se dirigem apenas a alguns iluminados que, para além do mais, acabam por confundir o leitor, o ouvinte e o telespetador, levando-o a desinteressar-se do assunto.

Muitos são especialistas em retórica construída de tal modo para confundir o ouvinte/telespetador através de uma persuasão sofística e aliciante. É exemplo deste caso as intervenções do Eng. Ângelo Correia quando é convidado para debates televisivos. Tem aparentemente um discurso conciliador, pleno de artifícios filosóficos e dialéticos.  

Tento compreender e colocar-me no papel, sem o conseguir, dos que defendem certos pontos de vista no que respeita a medidas financeiras, económicas, sociais e reformas estruturais das quais, em princípio, pensam vir a ser excluídos. Isto é, os governos que reformem, estruturem, cortem, aumentem e cobrem impostos desde que alguns (entre os quais eu) não sejam incluídos, quer por estatuto, quer por regime de exceção. Defendem pontos de vista e medidas consequentes como se tratasse de verdades absolutas como se não houvesse alternativas para além daquelas que apresentam. Sócrates, não o filósofo, mas o outro, também dizia em certa altura quando da tomada de medidas penalizadoras, que ou isto ou o caos!

Para esclarecer, como exemplo do que acabo de afirmar, vou citar uma passagem do artigo de Fernando Madrinha, no Jornal Expresso de 23 de junho de 2012, onde salienta algumas afirmações do antigo ministro das finanças Miguel Cadilhe.

Diz Fernando Madrinha que paso a citar: “…uma taxa de 4% sobre a riqueza, não só dos ricos, mas de todos os portugueses. Haveria isenções: por exemplo, uma família com casa própria, vivendo só do seu salário. Supõe-se que essa família, se tivesse 500 euros no banco, já pagaria 4% da sua poupança. Ouvindo os iluminosos economistas que falam de impostos quando não falam de reduzir salário, ficamos com dúvidas sobre se terão a noção do valor do dinheiro. Pelo menos para aqueles que têm pouco, já que não deve ser o caso deles.”.

Aqui está um exemplo do que eu pretendi dizer quando escrevi o terceiro parágrafo uma frase clara e objetiva e que todos compreendem.

Mas este é apenas um caso muitos outros haveria a dizer quando se referem aos salários, aos cortes nos subsídios, aos cortes nas reformas dos nossos pais e avós…. É fácil gerir com o dinheiro dos outros, especialmente com o dos mais indefesos. O dinheiro desses comentadores políticos, autodenominados isentos, que apoiam tudo aquilo que não os prejudique a eles, já cá não se encontra.

A isto acresce ainda as escandalosas exceções nos cortes (caso do Banco de Portugal entre muitos outros) que foram consentidas, para que não se levantassem ainda mais vozes de contestação. Pelo menos alguns setores ficaram controlados.

As medidas de austeridade e os sacrifícios, sendo excecionais como dizem, devem ser distribuídos por todos e atingir os rendimentos, independentemente de quem os aufere, e não serem apenas algumas classes sociais e profissionais a serem penalizadas. Nunca fui funcionário público sempre estiv no setor privado, mas não concordo que sejam apenas alguns a ter que ser responsabilizados e penalizados pelos desmandos concentidos pelos governos que foram eleitos por todos, pressupostamente para nos governarem bem! O que este governo está a fazer com o appoio de cometadores do seu leque ideologico, parece vingança soez para com determinadas classes sociais e profissionais, com o argumento de que são despesa do Estado. Não foram todos os governos sem exceção que para isso contribuiram através dos gastos incontrolados! Quem afinal era despesista e queria viver acima das suas possibilidades?  

Arranjam-se legalmente medidas de exceção para benefício de alguns prejudicando outros, os mesmos de sempre. Por aqui se vê que muitas das medidas são mais de opção ideológica e política do que económica. Não me venham falar da isenção dos comentadores e analistas que defendem alguns pontos de vista mais do que neoliberais e dos que defendem o seu contrário. Todos tomaram a sua opção no leque ideológico e político  e daqui não saem, por mais claras e objetivas que sejam as evidências contrariamente ao que defendem!

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publicado às 17:36

 

Veja-se como o ministro Miguel Relvas aproveitou a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais tirada numa universidade que lhe creditou dezenas de unidades curriculares pelas suas competências e conhecimentos na área.

Segundo uma notícia veiculada pelo Jornal i de 15 de Abril de 2011, Miguel Relvas, na altura secretário-geral do PSD, afirmou ao Jornal Sol que, "Enquanto produzirmos como marroquinos não podemos viver como alemães. Este é o problema de Portugal e essa é a realidade com que somos confrontados pelo euro."

Esta afirmação revela total desconhecimento da realidade política e económica de Portugal e de Marrocos porque, nos últimos anos, Marrocos cresceu economicamente muito mais do que Portugal. Em Portugal entre 2003 e 2010 a economia cresceu em média de 0,6% ao ano mas Marrocos crescia 4,8%. No momento da afirmação de Miguel Relvas o FMI estimava um crescimento para Marrocos de 3,9% em 2011 e de 4,6% em 2012. Pelo contrário para Portugal previa-se, em Abril de 2011, a entrada em recessão com contração entre 1,5% e 0,5% respetivamente. Para aquela instituição internacional só em 2016, Portugal crescerá apenas 1,2%, enquanto Marrocos prevê crescer 5%.

Refira-se agora a responsabilidade diplomática das afirmações visto que Portugal, excluindo U.E., é o oitavo país para onde mais exporta.

As competências do ministro e a equivalência a unidades curriculares e a créditos para atribuição de uma licenciatura pela universidade, parece que não eram assim tão sólidas. Ou será que no plano curricular do curso que lhe foi atribuído não deve constar aquele tipo de competência para quem tira uma licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais.

 

Já tinha afirmado neste blog que:   "Para a maior parte desta geração de políticos que nos governa, salvaguardando algumas honrosas exceções, é tudo incontornável, o que sempre serve para justificar incompetências, falta de valores e sentido humanístico que não lhes foram dados nas escolas e universidades públicas e privadas pós 25 de abril onde, muitas vezes, se reivindicaram passagens administrativas." Ver em http://zoomsocial.blogs.sapo.pt

 

 

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publicado às 21:36

Se bem me lembro...

por Manuel_AR, em 05.07.12

Imagem Jornal Público

 http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/comitiva-de-passos-coelho-consegue-escapar-a-manifestantes-em-braga-1553361#Comente

 

Se fizermos um esforço de memória, ainda no tempo do Primeiro Ministro José Sócrates, já nos últimos meses do seu mandato, víamos frequentemente nos noticiários das televisões visitas a empresas, inaugurações, viagens pelo país a propósito de tudo e de nada. Se tivermos paciência para ver os telejornais na atualidade vemos o Primeiro Ministro Passos Coelho nas suas visitas também a propósito de tudo e de nada. Desta feita foi “apadrinhar” uma parceria entre a Bosh e a Universidade do Minho coisa que parece ser normal que aconteça entre empresas e universidades. O que ele criticava no seu antecessor passa agora a dar jeito. Mais do mesmo e não mais do que manobras de diversão para disfarçar face à falha das previsões orçamentais sobre despesa e deficit, e à falta das verdadeiras medidas para reduzir o que deve de facto ser reduzido nas despesas do Estado mas em que ideológica e partidariamente não está interessado. Neste último ano ainda não começou a tomar nenhuma medida que tinha prometido em campanha eleitoral. Apenas tomou as medidas que tinha prometido não tomar. Para os dois grandes partidos da área do poder (PSD,PS) as desculpas têm sido sempre as mesma para manter tudo o que interessa a ambos. Quanto ao CDS, tudo o que criticava através de Paulo Portas antes de estar no governo, agora aceita precisamente o seu contrário.

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publicado às 16:48

Alguns pensamentos que me ocorrem neste momento:

1.      Dizem que os portugueses têm demasiada paciência perante as imposições do governo.

2.      A austeridade a que nos sujeitam não é para todos. Tentem saber quantos regimes de exceção  existem e para os quais não houve cortes.

3.      O regime de austeridade é apenas para quem trabalha e vive da sua reforma. Se a crise se agrava cada vez mais, conforme tem sido notícia, porque não incluir como regime de exceção os pagamentos às PPP durante um determinado período.

4.      Com os milhões que vão ser distribuídos para dinamizar o emprego jovem quem irá ganhar com isso?

5.      Os nossos impostos estão também a pagar a empresas um valor hora mais caro que depois ao contratarem pessoal pagam menos de metade. Isto é, o Estado paga  8 Euros a uma empresa que contrata trabalhadores, esta por sua vez paga menos de 4 Euros ao trabalhador. Quem delapida os dinheiros públicos?

6.      Há quem diga que as manifestações de protestos não resolvem nada porque tudo fica na mesma. É verdade porque são apenas uns milhares ou dezenas de milhares. Mas se todos formos e passarem a ser centenas de milhar ou milhões numa manifestação acham que tudo ficaria na mesma? Talvez não. E que tal pensar nisto?

7.      Vejam este pensamento brilhante: a política de Passos Coelho assenta na ideia de que a troika nunca se engana, a realidade é que está errada! Explico: as medidas que são tomadas estão certas as consequências que a realidade mostra é que estão erradas. Vale a pena rir!

8.       As alterações estruturais são apenas para alguns. Isto não é política é ideologia pura e simples que está a ser aplicada para tornar os que trabalham sem capacidade de negociação. Ou aceitas as condições de trabalho sem regras e com a remuneração que eu estipulo ou ficas numa miséria pior do que já estás porque não te dou trabalho.

9.      De todos os processo judiciais devido a corrupção quem já foi preso.

10.  A EDP dá lucros astronómicos todos os anos. Como se justifica o aumento da eletricidade? Será para dinamizar a economia e para diminuir o défice?

11.  Em Portugal as empresas monopolistas que são rentáveis e dão lucros enormes são privatizadas, mas os prejuízos são pagos por todos nós através dos impostos que o Estado nos cobrou.

12.  Quem pode explicar-me tudo isto como se fosse totó?  

Até breve

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publicado às 00:06


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